Sociedade Feudal

Juliana Bezerra
Juliana Bezerra
Professora de História

A sociedade feudal é aquela que se desenvolveu durante o período do feudalismo, sistema que prevaleceu na Europa entre os séculos X e XV.

A sociedade feudal era essencialmente rural baseada no feudo (terras) e inserida num sistema monárquico de descentralização do poder.

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Ela foi marcada por uma produção agrária e de subsistência, onde predominava o trabalho servil e a influência do cristianismo.

Características: Resumo

A sociedade feudal se caracterizava por ser uma sociedade estamental, ou seja, uma estrutura social fixa hierarquizada e que estava dividida em estamentos.

Os estamentos representavam os grupos sociais ou estados e, no caso do feudalismo, estava dividido em basicamente quatro instâncias:

  • Rei e nobreza: os reis se destacavam na nobreza, mas faziam parte dela e necessitavam fazer alianças com outros nobres para poder governar. Nessa categoria estavam incluídos os guerreiros.
  • Clero: representava a camada relacionada com o sagrado, ou seja, aqueles que rezavam e fortaleciam a religião católica (papas, bispos, cardeais, monges, abades e padres). Em suma, era a classe detentora do poder da Igreja (a mais poderosa instituição feudal) e aquela que sabia ler e escrever.
  • Servos: englobam os vilões, camponeses e servos, ou seja, aqueles que trabalhavam nos feudos (produção de alimentos e construções) em troca de habitação, comida e proteção.

Sociedade FeudalRepresentação da Pirâmide Social Feudal

A nobreza e o clero governavam os feudos e recebiam impostos dos servos.

Nesse sistema, a mobilidade social era quase inexistente, ou seja, o nascido pertenceria ao mesmo grupo até sua morte. Em resumo, a posição social era definida pelo nascimento: nasceu servo, viverá como servo durante toda sua vida.

Além disso, a sociedade feudal esteva marcada pela relação de suserania e vassalagem. Assim, entre o suserano e o vassalo, existia o compromisso de fidelidade entre nobres, que implicava em direitos e obrigações recíprocas.

Os suseranos, donos de terras, as doavam para os vassalos, que por sua vez, estavam encarregados de cuidá-las e protegê-las.

Todo esse modelo estava pautado na vida nos feudos, grandes extensões de terras que possuíam uma organização econômica, política, social e cultural próprias. Cada feudo possuía seu exército, sua maneira de cobrar impostos e em alguns casos até sua própria moeda.

Não por acaso chamamos este período da Idade Média de feudalismo.

No local, os senhores feudais representavam o poder máximo em cada feudo, administrando e outorgando as leis, enquanto os servos trabalhavam nas suas terras e os guerreiros as defendiam.

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Juliana Bezerra
Juliana Bezerra
Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.