Terremoto

Um terremoto (do latim “terrae motu” ou “movimento da terra”) é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra.

Ele é resultado de agitações subterrâneas de placas rochosas, bem como de atividade vulcânica e deslocamentos de gases no cerne da Terra, especialmente metano.

Terremoto
Representação de Área Afetada por Terremoto

Todavia, para entendermos melhor o que é um Terremoto, precisamos saber mais sobre a dinâmica da crosta terrestre.

A princípio, precisamos destacar que a camada mais superficial da Terra (litosfera) divide-se em partes menores, denominadas placas tectônicas.

Apesar de se movimentarem lentamente, elas acarretam um processo contínuo de acúmulo de energia que criam deformações em grandes massas rochosas.

Quando o esforço extrapola o limite de resistência da rocha, ela se rompe e origina uma falha geológica, a qual causa um terremoto.

Posteriormente, parte da energia acumulada é desprendida sob a forma de ondas elásticas, que se propagam em todas as direções e fazem o terreno vibrar fortemente. Ou seja, o atrito entre as placas gera uma energia em potencial que provoca vibrações, as quais se propagam pela crosta e causam os abalos sísmicos.

A zona onde as placas tectônicas se encontram é chamada de hipocentro (no interior da Terra), enquanto o epicentro é o ponto da superfície acima do hipocentro onde ocorrem os maiores estragos.

Notoriamente, as implicações podem ser percebidas a quilômetros de distância, onde o grau do abalo dependerá da proximidade da superfície que ocorreu a colisão (hipocentro) e da magnitude do terremoto.

Os sismos que ocorrem nos oceanos geram os tsunamis, os quais podem acarretar uma devastação de uma região inteira dependendo do volume de água e energia deslocadas.

Normalmente, a quebradura das rochas só acontece em profundidade e nos sismos menores é corriqueiro o terreno se deslocar somente alguns centímetros ao longo da falha geológica.

Note que, os microterremotos ocorrem todos os dias em no mundo, mas não os sentimos devido sua baixa magnitude.

A quantidade de energia liberada no enfoco do abalo é designada magnitude, medida a partir da Escala Richter.

Por outro lado, a consequência ocasionada pela ação do sismo, ou seja, a destruição provocada por esse fenômeno é chamada intensidade, da qual utilizamos a escala Mercalli-Modificada para avaliar seus efeitos.

Vale lembrar que dependendo da magnitude e intensidade de um terremoto, é possível provocar efeitos calamitosos em zonas habitadas, pois um terremoto de elevada magnitude pode destruir prédios, pontes, ruas, estradas, etc.

Os lugares situados em zonas de convergência de placas, especialmente para os países posicionados nos limites das placas tectônicas, são os territórios mais atingidos por terremotos.

Entre as nações que estão nessa conjuntura podemos avultar o Japão, Indonésia, Índia, Filipinas, Papua Nova Guiné, Turquia, Estados Unidos da América, Haiti, Chile, entre outras.

Entenda também sobre a Falha de San Andreas.

Curiosidades

  • A mais elevada magnitude registrada foi de 9,5 graus, no Chile, em 1960.
  • A escala Richter foi inventada em 1935 na Califórnia, Estados Unidos pelo sismólogo Charles Francis Richter (1900-1985).

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