Difteria
A difteria, também chamada de crupe, é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria. O nome científico do bacilo que libera toxinas no corpo é Corynebacterium diphtheriae.
Geralmente, a difteria afeta as crianças, mas pode se manifestar nos adultos que não tomaram a vacina contra a doença.
Sua principal característica é a inflamação da garganta, o que causa um inchaço na região do pescoço, devido à expansão dos gânglios linfáticos.
Foto de criança com difteria
O diagnóstico da doença é feito pelo exame de sangue ou pela análise das secreções do doente. Importante ressaltar que a difteria se manifesta mais no inverno.
Note que além do inchaço na região do pescoço, é comum a presença de placas pseudomembranosas branco-acinzentadas nas amígdalas.
Placa membranosa nas amígdalas
Felizmente, com as campanhas de vacinação, os casos de difteria têm diminuído no Brasil e no mundo.
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Sintomas
O período de incubação da bactéria dura cerca de cinco dias. Os principais sintomas da difteria são:
- Febre
- Calafrios
- Fadiga
- Palidez
- Tosse
- Rouquidão
- Náuseas
- Taquicardia
- Mal-estar
- Falta de apetite
- Coriza nasal
- Dificuldade de engolir
- Dor de cabeça e garganta
- Inflamação das amígdalas, faringe, laringe e nariz
- Inchaço no pescoço
- Dificuldade de respirar
Obs: A difteria também pode causar alterações na pele, como manchas avermelhadas. Nesse caso, é chamada de difteria cutânea.
Lesão na perna causada pela difteria cutânea
Transmissão
A transmissão da doença é feita pelo contato com as pessoas infectadas. Ela ocorre, sobretudo, por meio da respiração.
Secreções liberadas pela tosse, espirros e saliva dos portadores da doença podem contagiar outras pessoas. Portanto, o infectado deve evitar locais fechados para não disseminar a doença.
Além da respiração, a pele também é um local onde pode ser encontrada a bactéria, por isso a difteria também pode ser transmitida pelo contato físico.
Sendo assim, deve ser evitado também o compartilhamento de objetos que podem estar contaminados por secreções.
Tratamento
Se não for tratada devidamente, a difteria pode causar problemas como insuficiência respiratória, renal, paralisia, parada cardíaca e dificuldades neurológicas.
No pior dos casos, ela pode causar asfixia no paciente, visto o inchaço dos gânglios linfáticos, o que leva a obstrução das vias respiratórias. Nalguns casos, a traqueostomia é uma solução.
Para o tratamento da difteria é indicado:
- Repouso
- Boa alimentação e ingestão de líquidos
- Nebulização para liberar as secreções
- Aplicação de soro antidiftérico para neutralizar a toxina
- Uso de antibióticos
Prevenção
A vacina contra a difteria é a forma mais eficaz de prevenção contra a doença. Além da difteria, a vacina tetravalente (DTP+Hib) combate o tétano, a meningite e a coqueluche (pertussis). Ela é feita em três doses que devem ser tomadas durante a infância.
Além dela, pode ser tomada a vacina tríplice bacteriana (DTP) contra a difteria, o tétano e a coqueluche (pertússis). Ou ainda a vacina dupla bacteriana (DT), que combate a difteria e o tétano.
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