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ENEM 2013 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
Futebol: “A rebeldia é que muda o mundo"

Conheça a história de Afonsinho, o primeiro jogador do futebol brasileiro a derrotar a cartolagem e a conquistar o Passe Livre, há exatos 40 anos.

Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez, então com a camisa do Santos (porque depois voltaria a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos), em 1972, quando foi questionado se, finalmente, sentia-se um homem livre. O Rei respondeu sem titubear:

— Homem livre no futeboi só conheço um: o Afonsinho. Esíe sim pode dizer, usando as suas palavras, que deu o grito de independência ou morte. Ninguém mais O resto é conversa.

Apesar de suas declarações serem motivo de chacota por parte da mídia futebolística e até dos torcedores brasileiros, o At leta do Século acertou. E provavelmente acertaria novamente hoje.

Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano. Pelo reconhecimento do caráter e personalidade de um dos jogadores mais contestadores do futebol nacional. E principalmente em razão da história de luta — e vitória — de Afonsinho sobre os cartolas.

ANDREUGCI, R.
Disponivef em: http://carosamigos.terra.com.br.
Acesso em: 19 ago. 2011.

O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em:

“[...] o Atleta do Século acertou."

"O Rei respondeu sem titubear [...]"

“E provavelmente acertaria novamente hoje."

"Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira v e z [...]

"Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano.”

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ENEM 2013 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Mesmo tendo a trajetória do movimento interrompida com a prisão de seus dois líderes, o tropicalismo não deixou de cumprir seu papel de vanguarda na música popular brasileira. A partir da década de 70 do século passado, em lugar do produto musical de exportação de nível internacional prometido pelos baianos com a retomada da linha evolutória”, instituiu-se nos meios de comunicação e na industriado lazer uma nova era musical.
TINHORÃO. J. R. Pequena história da música popular: da modinha ao tropicalismo, São Paulo: Art, 1986 (adaptado).

A nova era musical mencionada no texto evidencia um gênero que incorporou a cultura de massa e se adequou à realidade brasileira. Esse gênero está representado peta obra cujo trecho da letra é:

A estrela d'alva / No céu desponta / E a lua anda tonta / Com tamanho esplendor. (As pastorinhas, Noel Rosa e João de Barro)

Hoje / Eu quero a rosa mais linda que houver / Quero a primeira estrela que vier / Para enfeitar a noite do meu bem. (A noite do meu bem, Dolores Duran)

No rancho fundo / Bem pra lá do fim do mundo / Onde a dor e a saudade i Contam coisas da cidade. (A/o rancho fundo, Ary Barroso e Lamartine Babo)

Baby Baby / Não adianta chamar / Quando alguém está perdido / Procurando se encontrar. (Ovelha negra, Rita Lee)

Pois há menos peixinhos a nadar no mar / Do que os beijinhos que eu darei / Na sua boca. (Chega de saudade, Tom Jobim e Vinícius de Moraes)

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ENEM 2013 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

imagem-059.jpg
Disponível em: http://orion-oblog.btogspot.com.br.
Acesso em: 6 jun, 2012 (adaptado).

O cartaz aborda a questão do aquecimento giobal. A relação entre os recursos verbais e não verbais nessa propaganda revela que

o discurso ambientalista propõe formas radicais de resolver os problemas climáticos,

a preservação da vida na Terra depende de ações de dessalínização da água marinha,

a acomodação da topografia terrestre desencadeia o natural degelo das calotas polares,

o descongelamento das calotas polares diminui a quantidade de água doce potável do mundo,

a agressão ao planeta é dependente da posição assumida pelo homem frente aos problemas ambientais.

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ENEM 2013 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
O bit na galáxia de Gutenberg

Neste século, a escrita divide terreno com diversos meios de comunicação. Essa questão nos faz pensar na necessidade- da “ imbricação, na coexistência e interpretação recíproca dos diversos circuitos de produção e difusão do saber...".

É necessário relatívízar nossa postura frente às modernas tecnologias, principalmente à informática. Ela é um campo novidativo, sem dúvida, mas suas bases estão nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradição oral e na capacidade natural de simular mentalmente os acontecimentos do mundo e antecipar as conseqüências de nossos atos. A impressão é a matriz que deflagrou todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo, assim, o parentesco que há entre o computador e os outros meios de comunicação, principalmente a escrita, uma visão da informática como um "desdobramento daquilo que a produção literária impressa e, anteriormente, a tradição oral já traziam consigo” .

NEITZEL, L C.
Disponível em; www geocities.com.
Acesso em: 1 ago 2012 (adaptado)

Ao tecer considerações sobre as tecnologias da contemporaneidade e os meios de comunicação do passado, esse texto concebe que a escrita contribui para uma evolução das novas tecnologias por

se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais de comunicação e informação.

cumprir função essencial na contemporaneidade por meio das impressões em papel.

realizar transição relevante da tradição oral para o progresso das sociedades humanas.

oferecer melhoria sistemática do padrão de vida e do desenvolvimento social humano.

fornecer base essencial para o progresso das tecnologias de comunicação e informação.

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ENEM 2013 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécuia e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.
       [...]
       Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré- pré-bistória já havia os monstros apocalípticos? Se esta pistória não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos — sou eu que escrevo o que estou escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi pafávra mais doida, inventada peias nordestinas que andam por aí aos montes.
       Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual — há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo — como a morte parece dizer sobre a vida — porque preciso registrar os fatos antecedentes.

USPECTOR. C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento).

A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador

observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens.
relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos que a compõem.
revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso.
admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas.
propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção.
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TEXTO I
É evidente que a vitamina D é importante — mas como obtê-la? Realmente, a vitamina D pode ser produzida naturalmente pela exposição à luz do sol. mas e)a também existe em alguns alimentos comuns. Entretanto, como fonte dessa vitamina, certos alimentos são melhores do que outros. Alguns possuem uma quantidade significativa de vitamina D, naturalmente, e são alimentos que talvez você não queira exagerar: manteiga, nata, gema de ovo e fígado.

Disponível em: http://saude.hsw.uol.coin.br,
Acesso em: 31 jul. 2012


TEXTO II
Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalctferol) é crucial para sua saúde. Mas a vitamina D é realmente uma vitamina? Está presente nas comidas que os humanos normalmente consomem? Embora exista em algum percentual na gordura do peixe, a vitamina D não está em nossas dietas, a não ser que os humanos artificialmente incrementem um produto alimentar, como o leite enriquecido com vitamina D. A natureza planejou que você a produzisse em sua pele, e não a colocasse direto em sua boca.
Então, seria a vitamina D realmente uma vitamina?

Disponível em: www.umaoutravisao.cofn.br,
Acesso em: 31 jul. 2012.

Frequentemente circulam na mídia textos de divulgação científica que apresentam informações divergentes sobre um mesmo tema. Comparando os dois textos, constata-se que o Texto II contrapõe-se ao I quando

comprova cientificamente que a vitamina D não è uma vitamina

demonstra a verdadeira importância da vitamina D para a saúde.

enfatiza que a vitamina D é mais comumente produzida pelo corpo que absorvida por meio de alimentos.

afirma que a vitamina D existe na gordura dos peixes e no leite, não em seus derivados.

levanta a possibilidade de o corpo humano produzir artificialmente a vitamina D.

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O hipertexto permite — ou, de certo modo, em alguns casos, até mesmo exige — a participação de diversos autores na sua construção, a redefinição dos papéis de autor e leitor e a revisão dos modelos tradicionais de leitura e de escrita. Por seu enorme potencial para se estabelecerem conexões, ele facilita o desenvolvimento de trabaihos coletivamente, o estabelecimento da comunicação e a aquisição de informação de maneira cooperativa.

Embora haja quem identifique o hipertexto exclusivamente com os textos eletrônicos, produzidos
em determinado tipo de meio ou de tecnologia, ele não deve ser limitado a isso, já que consiste numa forma organizacional que tanto pode ser concebida para o papel como para os ambientes digitais. É claro que o texto virtuai permite concretizar certos aspectos que, no papel, são praticamente inviáveis: a conexão imediata, a comparação de trechos de textos na mesma tela, o
"mergulho” nos diversos aprofundamentos de um tema, como se o texto tivesse camadas, dimensões ou planos.

RAMAL, A. C, Educação na cibercultura ; hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem Porto Alegre: Artmed, 2002.

Considerando-se a linguagem específica de cada sistema de comunicação, como rádio, jornal, TV, internet, segundo o texto, a hipertextualidade configura-se como um(a)

elemento originário dos textos eletrônicos.

conexão imediata e reduzida ao texto digital.

novo modo de leitura e de organização da escrita.

estratégia de manutenção do papel do leitor com perfil definido.

modelo de leitura baseado nas informações da superfície do texto.

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Manta que costura causos e histórias no seio de uma família serve de metáfora da memória em obra escrita por autora portuguesa

O que poderia valer mais do que a manta para aquela família? Quadros de pintores famosos? Joias de rainha? Palácios? Uma manta feita de centenas de retalhos de roupas velhas aquecia os pés das crianças e a memória da avó, que a cada quadrado apontado por seus netos resgatava de suas lembranças uma história. Histórias fantasiosas como a do vestido com um bolso que abrigava um gnomo comedor de biscoitos; histórias de traquinagem como a do calção transformado em farrapos no dia em que o menino, que gostava de andar de bicicleta de olhos fechados, quebrou o braço; histórias de saudades, como o aventai que carregou uma carta
por mais de um mês... Muitas histórias formavam aquela manta. Os protagonistas eram pessoas da família, um tio, uma tia, o avô, a bisavó, ela mesma, os antigos donos das roupas. Um dia, a avó morreu, e as tias passaram a disputar a manta, todas a queriam, mais do que aos quadros, joias e palácios deixados por ela. Felizmente, as tias conseguiram chegar a um acordo, e a manta passou a ficar cada mês na casa de uma delas. E os retalhos, á medida que iam se acabando, eram substituídos por outros retalhos, e novas e antigas histórias foram sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo.
LASEVICIUS: A Língua Portuguesa, Sâo Paulo. n. 76.2012 (adaptado).

A autora descreve a importância da manta para aquela família, ao verbalizar que “novas e antigas histórias foram sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo” . Essa valorização evidencia-se pela

oposição entre os objetos de valor, como joias. palácios e quadros, e a veíha manta.

descrição detalhada dos aspectos físicos da manta, como cor e tamanho dos retalhos.

valorização da manta como objeto de herança familiar disputado por todos.

comparação entre a manta que protege do frio e a manta que aquecia os pés das crianças.

correlação entre os retalhos da manta e as muitas histórias de tradição oral que os formavam.

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Olá! Negro

      Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos
     e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor
     tentarão apagar a tua cor!
     E as gerações dessas gerações quando apagarem
     a tua tatuagem execranda,
     não apagarão de suas almas, a tua alma, negro!
     Paí-João, Mãe-negra, Fufô, Zumbi,
     negro-fujão, negro cativo, negro rebelde
     negro cabinda, negro congo, negro íoruba,
     negro que foste para o algodão de USA
     para os canaviais do Brasil,
     para o tronco, para o colar de ferro, para a canga
     de todos os senhores do mundo;
     eu melhor compreendo agora os teus blues
     nesta hora triste da raça branca, negro!
     Olá, Negro! Olá, Negro!
     A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro!

LIMA, J Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento).

O conflito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na visão do eu lírico, um contexto social assinalado por

modernização dos modos de produção e conseqüente enriquecimento dos brancos.

preservação da memória ancestral e resistência negra á apatia cultural dos brancos.

superação dos costumes antigos por meio da incorporação de valores dos colonizados.

nivelamento social de descendentes de escravos e de senhores pela condição de pobreza.

antagonismo entre grupos de trabalhadores e lacunas de hereditariedade.

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               A diva

Vamos ao teatro, Maria José?
Quem me dera,
desmanchei em rosca quinze kilos de farinha,
tou podre. Outro dia a gente vamos.
Falou meio triste, culpada,
e um pouco alegre por recusar com orgulho.
TEATRO! Disse no espelho.
TEATRO! Mais alto, desgrenhada.
TEATRO! E os cacos voaram
sem nenhum aplauso.
Perfeita.


PRADO. A. Oráculos de maio. São Paulo: Siciliano. 1999.

Os diferentes gêneros textuais desempenham funções sociais diversas, reconhecidas pelo leitor com base em suas características especificas, bem como na situação comunicativa em que ele é produzido. Assim, o texto A diva

narra um fato real vivido por Maria José.

surpreende o leitor pelo seu efeito poético.

relata uma experiência teatral profissional.

descreve uma ação típica de uma mulher sonhadora.

defende um ponto de vista relativo ao exercício teatral.

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