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ENEMExercícios para o ENEM

Exercícios para o ENEM (193)

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ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM


Se você tiver febre alta com dor de cabeça, dor atrás dos olhos, no corpo e nas juntas, vá imediatamente a uma unidade de saúde.

Revista Nova Escola. São Paulo: Abril, ago. 2009.

Esse texto é uma propaganda veiculada nacionalmente. Esse gênero textual utiliza-se da persuasão com uma intencionalidade específica. O principal objetivo desse texto é
comprovar que o avanço da dengue no país está relacionado ao fato de a população desconhecer os agentes causadores.
convencer as pessoas a se mobilizarem, com o intuito de eliminar os agentes causadores da doença.
demonstrar que a propaganda tem um caráter institucional e, por essa razão, não pretende vender produtos.
informar à população que a dengue é uma doença que mata e que, por essa razão, deve ser combatida.
sugerir que a sociedade combata a doença, observando os sintomas apresentados e procurando auxílio médico.
ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM



Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.

Calvin apresenta a Haroldo (seu tigre de estimação) sua escultura na neve, fazendo uso de uma linguagem especializada. Os quadrinhos rompem com a expectativa do leitor, porque
Calvin, na sua última fala, emprega um registro formal e adequado para a expressão de uma criança.
Haroldo, no último quadrinho, apropria-se do registro linguístico usado por Calvin na apresentação de sua obra de arte.
Calvin emprega um registro de linguagem incompatível com a linguagem de quadrinhos.

Calvin, no último quadrinho, utiliza um registro linguístico informal.

Haroldo não compreende o que Calvin lhe explica, em razão do registro formal utilizado por este último.
ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
Quincas Borba mal podia encobrir a satisfação do triunfo. Tinha uma asa de frango no prato, e trincava-a com filosófica serenidade. Eu fiz-lhe ainda algumas objeções, mas tão frouxas, que ele não gastou muito tempo em destruí-las.

— Para entender bem o meu sistema, concluiu ele, importa não esquecer nunca o princípio universal, repartido e resumido em cada homem. Olha: a guerra, que parece uma calamidade, é uma operação conveniente, como se disséssemos o estalar dos dedos de Humanitas; a fome (e ele chupava filosoficamente a asa do frango), a fome é uma prova a que Humanitas submete a própria víscera. Mas eu não quero outro documento da sublimidade do meu sistema, senão este mesmo frango. Nutriu-se de milho, que foi plantado por um africano, suponhamos, importado de Angola. Nasceu esse africano, cresceu, foi vendido; um navio o trouxe, um navio construído de madeira cortada no mato por dez ou doze homens, levado por velas, que oito ou dez homens teceram, sem contar a cordoalha e outras partes do aparelho náutico. Assim, este frango, que eu almocei agora mesmo, é o resultado de uma multidão de esforços e lutas, executadas com o único fim de dar mate ao meu apetite.

ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Civilização Brasiliense, 1975.

A filosofia de Quincas Borba — a Humanitas — contém princípios que, conforme a explanação do personagem, consideram a cooperação entre as pessoas uma forma de

lutar pelo bem da coletividade.

atender a interesses pessoais.

erradicar a desigualdade social.

minimizar as diferenças individuais.

estabelecer vínculos sociais profundos.

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O American Idol islâmico

Quem não gosta do Big Brother diz que os reality shows são programas vazios, sem cultura. No mundo árabe, esse problema já foi resolvido: em The Millions’ Poet (“O Poeta dos Milhões”), líder de audiência no golfo pérsico, o prêmio vai para o melhor poeta. O programa, que é transmitido pela Abu Dhabi TV e tem 70 milhões de espectadores, é uma competição entre 48 poetas de 12 países árabes — em que o vencedor leva um prêmio de US$ 1,3 milhão.

Mas lá, como aqui, o reality gera controvérsia. O BBB teve a polêmica dos “coloridos” (grupo em que todos os participantes eram homossexuais). E Millions’ Poet detonou uma discussão sobre os direitos da mulher no mundo árabe.

GARATTONI, B. O American Idol islâmico. SuperInteressante. Edição 278, maio 2010 (fragmento).

No trecho “Mas , como aqui, o reality gera controvérsia”, o termo destacado foi utilizado para estabelecer uma ligação com outro termo presente no texto, isto é, fazer referência ao

vencedor, que é um poeta árabe.

poeta, que mora na região da Arábia.

mundo árabe, local em que há o programa.

Brasil, lugar onde há o programa BBB.

programa, que há no Brasil e na Arábia.

ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Texto I

Se eu tenho de morrer na flor dos anos,

Meu Deus! não seja já;

Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,

Cantar o sabiá!

Meu Deus, eu sinto e bem vês que eu morro

Respirando esse ar;

Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo

Os gozos do meu lar!

Dá-me os sítios gentis onde eu brincava

Lá na quadra infantil;

Dá que eu veja uma vez o céu da pátria,

O céu de meu Brasil!

Se eu tenho de morrer na flor dos anos,

Meu Deus! Não seja já!

Eu quero ouvir cantar na laranjeira, à tarde,

Cantar o sabiá!


ABREU, C. Poetas rom ânticos brasileiros. São Paulo: Scipione, 1993.


Texto II


A ideologia romântica, argamassada ao longo do século XVIII e primeira metade do século XIX, introduziu-se em 1836. Durante quatro decênios, imperaram o “eu”, a anarquia, o liberalismo, o sentimentalismo, o nacionalismo, através da poesia, do romance, do teatro e do jornalismo (que fazia sua aparição nessa época).


MOISÉS, M. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1971 (fragmento).


De acordo com as considerações de Massaud Moisés no Texto II, o Texto I centra-se

no imperativo do “eu”, reforçando a ideia de que estar longe do Brasil é uma forma de estar bem, já que o país sufoca o eu lírico.
no nacionalismo, reforçado pela distância da pátria e pelo saudosismo em relação à paisagem agradável onde o eu lírico vivera a infância.
na liberdade formal, que se manifesta na opção por versos sem métrica rigorosa e temática voltada para o nacionalismo.
no fazer anárquico, entendida a poesia como negação do passado e da vida, seja pelas opções formais, seja pelos temas.
no sentimentalismo, por meio do qual se reforça a alegria presente em oposição à infância, marcada pela tristeza.
ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
Onde ficam os “artistas”? Onde ficam os “artesãos”? Submergidos no interior da sociedade, sem reconhecimento formal, esses grupos passam a ser vistos de diferentes perspectivas pelos seus intérpretes, a maioria das vezes, engajados em discussões que se polarizam entre artesanato, cultura erudita e cultura popular.

PORTO ALEGRE, M. S. Arte e ofício de artesão. São Paulo, 1985 (adaptado).

O texto aponta para uma discussão antiga e recorrente sobre o que é arte. Artesanato é arte ou não? De acordo com uma tendência inclusiva sobre a relação entre arte e educação,
o artesanato é algo do passado e tem sua sobrevivência fadada à extinção por se tratar de trabalho estático produzido por poucos.
os artistas populares não têm capacidade de pensar e conceber a arte intelectual, visto que muitos deles sequer dominam a leitura.
o artista popular e o artesão, portadores de saber cultural, têm a capacidade de exprimir, em seus trabalhos, determinada formação cultural.
os artistas populares produzem suas obras pautados em normas técnicas e educacionais rígidas, aprendidas em escolas preparatórias.
o artesanato tem seu sentido limitado à região em que está inserido como uma produção particular, sem expansão de seu caráter cultural.
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CURRÍCULO

Identificação Pessoal

[Nome Completo]

Brasileiro, [Estado Civil], [Idade] anos
[Endereço - Rua/Av. + Número + Complemento]
[Bairro] - [Cidade] - [Estado]
Telefone: [Telefone com DDD] / E-mail: [E-mail]

Objetivo
[Cargo pretendido]

Formação

Experiência Profissional
[Período] - Empresa
Cargo:
Principais atividades:

Qualificação Profissional
[Descrição] ([Local], conclusão em [Ano de Conclusão do Curso ou Atividade]).

Informações Adicionais
[Descrição Informação Adicional]

A busca por emprego faz parte da vida de jovens e adultos. Para tanto, é necessário estruturar o currículo adequadamente. Em que parte da estrutura do currículo deve ser inserido o fato de você ter sido premiado com o título de “Aluno Destaque do Ensino Médio - Menção Honrosa”?

Identificação pessoal.

Formação.

Experiência Profissional.

Informações Adicionais.

Qualificação Profissional.

ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
No Brasil colonial, os portugueses procuravam ocupar e explorar os territórios descobertos, nos quais viviam índios, que eles queriam cristianizar e usar como força de trabalho. Os missionários aprendiam os idiomas dos nativos para catequizá-los nas suas próprias línguas. Ao longo do tempo, as línguas se influenciaram. O resultado desse processo foi a formação de uma língua geral, desdobrada em duas variedades: o abanheenga, ao sul, e o nheengatu, ao norte. Quase todos se comunicavam na língua geral, sendo poucos aqueles que falavam apenas o português.

De acordo com o texto, a língua geral formou-se e consolidou-se no contexto histórico do Brasil-Colônia. Portanto, a formação desse idioma e suas variedades foi condicionada 

pelo interesse dos indígenas em aprender a religião dos portugueses.

pelo interesse dos portugueses em aprimorar o saber linguístico dos índios.

pela percepção dos indígenas de que as suas línguas precisavam aperfeiçoar-se.
pelo interesse unilateral dos indígenas em aprender uma nova língua com os portugueses.
pela distribuição espacial das línguas indígenas, que era anterior à chegada dos portugueses.
ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
Por volta do ano de 700 a.C., ocorreu um importante invento na Grécia: o alfabeto. Com isso, tornou-se possível o preenchimento da lacuna entre o discurso oral e o escrito. Esse momento histórico foi preparado ao longo de aproximadamente três mil anos de evolução e da comunicação não alfabética até a sociedade grega alcançar o que Havelock chama de um novo estado de espírito, “o espírito alfabético”, que originou uma transformação qualitativa da comunicação humana. As tecnologias da informação com base na eletrônica (inclusive a imprensa eletrônica) apresentam uma capacidade de armazenamento. Hoje, os textos eletrônicos permitem flexibilidade e feedback, interação e reconfiguração de texto muito maiores e, dessa forma, também alteram o próprio processo de comunicação.

CASTELLS, M. A. Era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado).

Com o advento do alfabeto, ocorreram, ao longo da história, várias implicações socioculturais. Com a Internet, as transformações na comunicação humana resultam
da descoberta da mídia impressa, por meio da produção de livros, revistas, jornais.
do esvaziamento da cultura alfabetizada, que, na era da informação, está centrada no mundo dos sons e das imagens.
da quebra das fronteiras do tempo e do espaço na integração das modalidades escrita, oral e audiovisual.
da audiência da informação difundida por meio da TV e do rádio, cuja dinâmica favorece o crescimento da eletrônica.
da penetrabilidade da informação visual, predominante na mídia impressa, meio de comunicação de massa.
ENEM 2010 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Texto I

XLI


Ouvia:

Que não podia odiar

E nem temer

Porque tu eras eu.

E como seria

Odiar a mim mesma

E a mim mesma temer.


HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento).


Texto II

Transforma-se o amador na cousa amada

Transforma-se o amador na cousa amada,

por virtude do muito imaginar;

não tenho, logo, mais que desejar,

pois em mim tenho a parte desejada.


Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento).


Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é

o “outro” transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de dois seres em um só.
a fusão do “outro” com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de que odeia a si mesmo.
o “outro” que se confunde com o eu lírico, verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado.
a dissociação entre o “outro” e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem a realização concreta.
o “outro” que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio e o amor.