Exercícios para o ENEM (266)
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Disponível em: www.comunicaquemuda.com.br. Acesso em: 9 dez. 2017. A...

Disponível em: www.comunicaquemuda.com.br. Acesso em: 9 dez. 2017.
A fim de contribuir para a diminuição do número de acidentes de trânsito, essa campanha
proíbe o uso de remédios para evitar o sono na direção.
dá dicas aos motoristas sobre diminuição do cansaço físico.
apresenta a capotagem como consequência da direção perigosa.
atribui ao motorista a responsabilidade pela segurança no trânsito.
conscientiza o motorista sobre a necessidade de controle da velocidade nas estradas.
Estudo da FGV mostra que robôs infestam debate político no Brasil Um...
Estudo da FGV mostra que robôs infestam debate político no Brasil
Um estudo divulgado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas afirma que perfis automatizados em redes sociais já são usados em larga escala no debate político no Brasil — e não para aprimorá-lo. Segundo a pesquisa, esses robôs “se converteram em uma potencial ferramenta para a manipulação de debates nas redes sociais”.
“Nas discussões políticas, os robôs têm sido usados por todo o espectro partidário não apenas para conquistar seguidores, mas também para conduzir ataques a opositores e forjar discussões artificiais. Eles manipulam debates, criam e disseminam notícias falsas e influenciam a opinião pública, postando e replicando mensagens em larga escala. O estudo demonstra de forma clara o potencial danoso dessa prática para a disputa política e o debate público”, diz o diretor da FGV/DAPP, Marco Aurélio Ruediger.
O estudo conclui que os robôs buscam imitar o comportamento humano e se passar como tal, de maneira a interferir em debates espontâneos e criar discussões forjadas. “Com esse tipo de manipulação, os robôs criam a falsa sensação de amplo apoio político a certa proposta, ideia ou figura pública.”
Para a FGV, a participação ostensiva de robôs no ambiente virtual tornou urgente a necessidade de identificar suas atividades e, consequentemente, diferenciar quais debates são legítimos e quais são forjados
GROSSMANN, L. O. Disponível em: www.convergenciadigital.com.br. Acesso em: 25 ago. 2017.
O texto descreve características de uma tecnologia de informação e comunicação
contemporânea, que têm se mostrado difíceis de identificar por causa da utilização de
linguagens comuns.
diferentes redes sociais.
informações falsas.
opiniões políticas.
figuras públicas.
Dias depois da morte de D. Mariquinha, Seu Lula, todo de luto, reuniu...
Dias depois da morte de D. Mariquinha, Seu Lula, todo de luto, reuniu os negros no pátio da casa-grande e falou para eles. A voz não era mais aquela voz mansa de outros tempos. Agora Seu Lula era o dono de tudo. O feitor, o negro Deodato, recebera as suas instruções aos gritos. Seu Lula não queria vadiação naquele engenho. Agora, todas as tardes, os negros teriam que rezar as ave-marias. Negro não podia mais andar de reza para S. Cosme e S. Damião. Aquilo era feitiçaria. [...]
E o feitor Deodato, com a proteção do senhor, começou a tratar a escravatura como um carrasco. O chicote cantava no lombo dos negros, sem piedade. Todos os dias chegavam negros chorando aos pés de D. Amélia, pedindo valia, proteção contra o chicote do Deodato. A fama da maldade do feitor espalhara-se pela várzea. O senhor de engenho do Santa Fé tinha um escravo que matava negro na peia. [...] E o Santa Fé foi ficando assim o engenho sinistro da várzea.
RÊGO, J. L. Fogo morto. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
A condição dos trabalhadores escravizados do Santa Fé torna-se exponencialmente aflitiva
após a morte da senhora do engenho. Nessa passagem, o sofrimento a que se submetem é
intensificado pela reação à
mania do novo senhor de se dirigir a eles aos gritos.
saudade do afeto antes dispensado por D. Mariquinha.
privação sumária de suas crenças e práticas ritualísticas.
inércia moral de D. Amélia ante as imposições do marido.
reputação do Santa Fé de lugar funesto a seus moradores
Os cuidados com o corpo vão se tornando uma exigência na modernidade...
as tecnologias, o mercado dos produtos e serviços e a higiene criaram uma ditadura do corpo.
os cuidados com o corpo na modernidade reforçam a naturalidade da personalidade do indivíduo.
A masculinidade, assim como a feminilidade, é uma construção...
padronização da inserção dos homens nessas manifestações corporais.
identificação de como essas práticas regulam uma única masculinidade.
reconhecimento das diferentes masculinidades.
contestação das normas sociais pelo balé.
reforço de uma feminilidade hegemônica.
Disponível em: www.vidasimples.uol.com.br. Acesso em: 6 dez. 2017...

Disponível em: www.vidasimples.uol.com.br. Acesso em: 6 dez. 2017 (adaptado).
A apropriação das informações produzidas na imagem do GPS, nesse texto, tem o propósito
de
reafirmar a necessidade do uso de aparelhos eletrônicos na escolha de rotas.
demonstrar a eficiência da tecnologia na resolução de problemas humanos.
estimular a reflexão sobre o poder de controlar os rumos da vida.
comprovar a aplicabilidade dos recursos digitais na reconfiguração de trajetos.
destacar a incerteza das emoções vividas pelo coração humano.
Indústria cultural da felicidade Tornou-se perigoso o emprego da...
Indústria cultural da felicidade
Tornou-se perigoso o emprego da palavra felicidade desde seu mau uso pela propaganda. Os que se negam a usá-la acreditam liberar os demais dos desvios das falsas necessidades, das bugigangas que se podem comprar em shoppings grã-finos ou em camelôs na beira da calçada, que, juntos, sustentam a indústria cultural da felicidade à qual foi reduzido o que, antes, era o ideal ético de uma vida justa. Infelicidade poderia ser o nome próprio desse novo estado da alma humana que se perdeu de si ao perder-se do sentido do que está a fazer. Desespero é um termo ainda mais agudo quando se trata da perda do sentido das ações pela perda da capacidade de reflexão sobre o que se faz. A felicidade publicitária está ao alcance dos dedos e não promete um depois. Resulta disso a massa de “desesperados” trafegando como zumbis nos shoppings e nas farmácias do país em busca de alento.
TIBURI, M. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br. Acesso em: 12 nov. 2014 (adaptado).
Ao reprovar a ação da indústria da felicidade e um comportamento humano, o texto associa a
ansiedade recorrente ao lançamento de novidades no mercado.
visita frequente ao shopping à resolução de problemas cotidianos.
atitude impensada ao atendimento de necessidades emergenciais.
postura consumista à crença na promessa ilusória de anúncios publicitários.
vantagem econômica à venda de produtos falsificados no mercado ambulante.
Pessoal intransferível Escute, meu chapa: um poeta não se faz com...
Pessoal intransferível
Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelo menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela. Nada no bolso e nas mãos. Sabendo: perigoso, divino, maravilhoso.
Poetar é simples, como dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena etc. Difícil é não correr com os versos debaixo do braço. Difícil é não cortar o cabelo quando a barra pesa. Difícil, pra quem não é poeta, é não trair a sua poesia, que, pensando bem, não é nada, se você está sempre pronto a temer tudo; menos o ridículo de declamar versinhos sorridentes. E sair por aí, ainda por cima sorridente mestre de cerimônias, “herdeiro” da poesia dos que levaram a coisa até o fim e continuam levando, graças a Deus.
E fique sabendo: quem não se arrisca não pode berrar. Citação: leve um homem e um boi ao matadouro. O que berrar mais na hora do perigo é o homem, nem que seja o boi. Adeusão.
TORQUATO NETO. Melhores poemas de Torquato Neto. São Paulo: Global, 2018.
Expoente da poesia produzida no Brasil na década de 1970 e autor de composições
representativas da Tropicália, Torquato Neto mobiliza, nesse texto,
Caso pluvioso A chuva me irritava. Até que um dia descobri que maria...
Caso pluvioso
A chuva me irritava. Até que um dia
descobri que maria é que chovia.
A chuva era maria. E cada pingo
de maria ensopava o meu domingo.
E meus ossos molhando, me deixava
como terra que a chuva lavra e lava.
E eu era todo barro, sem verdura...
maria, chuvosíssima criatura!
Ela chovia em mim, em cada gesto,
pensamento, desejo, sono, e o resto.
Era chuva fininha e chuva grossa,
Matinal e noturna, ativa... Nossa!
ANDRADE, C. D. Viola de bolso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1952 (fragmento).
Considerando-se a exploração das palavras “maria” e “chuvosíssima” no poema, conclui-se
que tal recurso expressivo é um(a)
registro social típico de variedades regionais.
variante particular presente na oralidade.
inovação lexical singularizante da linguagem literária.
marca de informalidade característica do texto literário.
traço linguístico exclusivo da linguagem poética.
Porta dos Fundos: contrato vitalício Diretor: Ian SBF; Tempo: 1 h 46...
Porta dos Fundos: contrato vitalício
Diretor: Ian SBF;
Tempo: 1 h 46 min;
Brasil, 2016.
O primeiro filme do grupo humorístico Porta dos Fundos, conhecido por seus mais de 12 milhões de assinantes no YouTube, estreou para o público brasileiro que curte as esquetes na internet. O desafio do grupo foi transformar os vídeos curtos em um longa para o cinema, que, apesar de grande investimento do elenco e dos produtores, não empolga tanto. O enredo conta com a dupla Rodrigo (F. Porchat) e Miguel (G. Duvivier), que, vencedores em Cannes, no auge de suas carreiras, decidem assinar um contrato vitalício em que o ator Rodrigo deverá participar de todos os filmes do produtor Miguel. A produção do filme maluco conta com o ótimo elenco do Porta dos Fundos: uma famosa blogueira, um jornalista de fofoca, um agente de celebridades, uma diretora de elenco radical, um detetive, um ajudante e atores. O ponto forte do filme é satirizar justamente o mundo das celebridades da internet e do cinema, ou seja, eles mesmos neste momento.
Disponível em: www.criticasdefilmes.com.br. Acesso em: 12 dez. 2017 (adaptado).
Nesse texto, um trecho que traz uma marca linguística da função avaliativa da resenha é
“Porta dos Fundos: contrato vitalício; Diretor: Ian SBF; Tempo: 1 h 46 min; Brasil, 2016.”
“O enredo conta com a dupla Rodrigo (F. Porchat) e Miguel (G. Duvivier) [...]”.
“[...] o ator Rodrigo deverá participar de todos os filmes do produtor Miguel.”
“A produção do filme maluco conta com o ótimo elenco do Porta dos Fundos [...]”.