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ENEMExercícios para o ENEM

Exercícios para o ENEM (266)

Foram encontradas 6013 questões

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM


Disponível em: www.comunicaquemuda.com.br. Acesso em: 9 dez. 2017.


A fim de contribuir para a diminuição do número de acidentes de trânsito, essa campanha

proíbe o uso de remédios para evitar o sono na direção.

dá dicas aos motoristas sobre diminuição do cansaço físico.

apresenta a capotagem como consequência da direção perigosa.

atribui ao motorista a responsabilidade pela segurança no trânsito.

conscientiza o motorista sobre a necessidade de controle da velocidade nas estradas.

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Estudo da FGV mostra que robôs infestam debate político no Brasil


Um estudo divulgado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas afirma que perfis automatizados em redes sociais já são usados em larga escala no debate político no Brasil — e não para aprimorá-lo. Segundo a pesquisa, esses robôs “se converteram em uma potencial ferramenta para a manipulação de debates nas redes sociais”.


“Nas discussões políticas, os robôs têm sido usados por todo o espectro partidário não apenas para conquistar seguidores, mas também para conduzir ataques a opositores e forjar discussões artificiais. Eles manipulam debates, criam e disseminam notícias falsas e influenciam a opinião pública, postando e replicando mensagens em larga escala. O estudo demonstra de forma clara o potencial danoso dessa prática para a disputa política e o debate público”, diz o diretor da FGV/DAPP, Marco Aurélio Ruediger.


O estudo conclui que os robôs buscam imitar o comportamento humano e se passar como tal, de maneira a interferir em debates espontâneos e criar discussões forjadas. “Com esse tipo de manipulação, os robôs criam a falsa sensação de amplo apoio político a certa proposta, ideia ou figura pública.”


Para a FGV, a participação ostensiva de robôs no ambiente virtual tornou urgente a necessidade de identificar suas atividades e, consequentemente, diferenciar quais debates são legítimos e quais são forjados


GROSSMANN, L. O. Disponível em: www.convergenciadigital.com.br. Acesso em: 25 ago. 2017.


O texto descreve características de uma tecnologia de informação e comunicação contemporânea, que têm se mostrado difíceis de identificar por causa da utilização de

linguagens comuns.

diferentes redes sociais.

informações falsas.

opiniões políticas.

figuras públicas.

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Dias depois da morte de D. Mariquinha, Seu Lula, todo de luto, reuniu os negros no pátio da casa-grande e falou para eles. A voz não era mais aquela voz mansa de outros tempos. Agora Seu Lula era o dono de tudo. O feitor, o negro Deodato, recebera as suas instruções aos gritos. Seu Lula não queria vadiação naquele engenho. Agora, todas as tardes, os negros teriam que rezar as ave-marias. Negro não podia mais andar de reza para S. Cosme e S. Damião. Aquilo era feitiçaria. [...]


E o feitor Deodato, com a proteção do senhor, começou a tratar a escravatura como um carrasco. O chicote cantava no lombo dos negros, sem piedade. Todos os dias chegavam negros chorando aos pés de D. Amélia, pedindo valia, proteção contra o chicote do Deodato. A fama da maldade do feitor espalhara-se pela várzea. O senhor de engenho do Santa Fé tinha um escravo que matava negro na peia. [...] E o Santa Fé foi ficando assim o engenho sinistro da várzea.


RÊGO, J. L. Fogo morto. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.


A condição dos trabalhadores escravizados do Santa Fé torna-se exponencialmente aflitiva após a morte da senhora do engenho. Nessa passagem, o sofrimento a que se submetem é intensificado pela reação à

mania do novo senhor de se dirigir a eles aos gritos.

saudade do afeto antes dispensado por D. Mariquinha.

privação sumária de suas crenças e práticas ritualísticas.

inércia moral de D. Amélia ante as imposições do marido.

reputação do Santa Fé de lugar funesto a seus moradores

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
Os cuidados com o corpo vão se tornando uma exigência na modernidade e implicam a convergência de uma série de elementos: as tecnologias, para tanto, vão se desenvolvendo de maneira acelerada; o mercado dos produtos e serviços voltados para o corpo vai se expandindo; a higiene que fundamentava esses cuidados vai sendo substituída pelos prazeres do “corpo”, implicação lógica do processo de secularização, no qual há a identificação da personalidade dos indivíduos com sua aparência. Por todas essas circunstâncias, o cuidado com o corpo transforma-se numa ditadura do corpo, um corpo que corresponda à expectativa desse tempo, um corpo que seja trabalhado arduamente e do qual os vestígios de naturalidade sejam eliminados.

SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo arquétipo da felicidade. Campinas: Autores Associados; Florianópolis: UFSC, 2001.

O fenômeno social identificado, em relação à presença do corpo na sociedade, indica que

as tecnologias, o mercado dos produtos e serviços e a higiene criaram uma ditadura do corpo.

os cuidados com o corpo na modernidade reforçam a naturalidade da personalidade do indivíduo.

a expansão das tecnologias de cuidado reduz o impacto desempenhado pelos padrões estéticos na construção da imagem corporal.
o enfraquecimento atual dos padrões de beleza favorece o crescimento do mercado de produtos e serviços voltados aos cuidados estéticos.
os padrões estéticos desempenham uma importante função social à medida que induzem à melhoria dos indicadores de saúde na população.
ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM
A masculinidade, assim como a feminilidade, é uma construção histórica e cultural. Em nossa cultura, a dança caracteriza-se, no sentido geral, como um universo predominantemente feminino. Homens que dançam são geralmente considerados homossexuais, por não se enquadrarem dentro das normas culturais hegemônicas de gênero e sexualidade. Por outro lado, demonstram a não existência de um único tipo de masculinidade, enfatizando que as identidades humanas são múltiplas e plurais. No contexto da dança, as representações hegemônicas de gênero e as regulações sociais que essas impõem não se manifestam de forma igual em todas as modalidades de dança. Persiste essa forte representação cultural ocidental que associa o balé à feminilidade e à homossexualidade. Em outras danças, ela não se revela tão forte, e os homens não aparecem em menor número, como nas tradicionais danças folclóricas ou no moderno hip hop.

ANDREOLI, G. S. Representações de masculinidade na dança contemporânea. Movimento, n. 1, 2011 (adaptado).

No que tange à identidade de gênero masculina, a dança e suas modalidades expressam o(a)

padronização da inserção dos homens nessas manifestações corporais.

identificação de como essas práticas regulam uma única masculinidade.

reconhecimento das diferentes masculinidades.

contestação das normas sociais pelo balé.

reforço de uma feminilidade hegemônica.

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM


Disponível em: www.vidasimples.uol.com.br. Acesso em: 6 dez. 2017 (adaptado).


A apropriação das informações produzidas na imagem do GPS, nesse texto, tem o propósito de

reafirmar a necessidade do uso de aparelhos eletrônicos na escolha de rotas.

demonstrar a eficiência da tecnologia na resolução de problemas humanos.

estimular a reflexão sobre o poder de controlar os rumos da vida.

comprovar a aplicabilidade dos recursos digitais na reconfiguração de trajetos.

destacar a incerteza das emoções vividas pelo coração humano.

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Indústria cultural da felicidade


Tornou-se perigoso o emprego da palavra felicidade desde seu mau uso pela propaganda. Os que se negam a usá-la acreditam liberar os demais dos desvios das falsas necessidades, das bugigangas que se podem comprar em shoppings grã-finos ou em camelôs na beira da calçada, que, juntos, sustentam a indústria cultural da felicidade à qual foi reduzido o que, antes, era o ideal ético de uma vida justa. Infelicidade poderia ser o nome próprio desse novo estado da alma humana que se perdeu de si ao perder-se do sentido do que está a fazer. Desespero é um termo ainda mais agudo quando se trata da perda do sentido das ações pela perda da capacidade de reflexão sobre o que se faz. A felicidade publicitária está ao alcance dos dedos e não promete um depois. Resulta disso a massa de “desesperados” trafegando como zumbis nos shoppings e nas farmácias do país em busca de alento.


TIBURI, M. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br. Acesso em: 12 nov. 2014 (adaptado).


Ao reprovar a ação da indústria da felicidade e um comportamento humano, o texto associa a

ansiedade recorrente ao lançamento de novidades no mercado.

visita frequente ao shopping à resolução de problemas cotidianos.

atitude impensada ao atendimento de necessidades emergenciais.

postura consumista à crença na promessa ilusória de anúncios publicitários.

vantagem econômica à venda de produtos falsificados no mercado ambulante.

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Pessoal intransferível


Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelo menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela. Nada no bolso e nas mãos. Sabendo: perigoso, divino, maravilhoso.


Poetar é simples, como dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena etc. Difícil é não correr com os versos debaixo do braço. Difícil é não cortar o cabelo quando a barra pesa. Difícil, pra quem não é poeta, é não trair a sua poesia, que, pensando bem, não é nada, se você está sempre pronto a temer tudo; menos o ridículo de declamar versinhos sorridentes. E sair por aí, ainda por cima sorridente mestre de cerimônias, “herdeiro” da poesia dos que levaram a coisa até o fim e continuam levando, graças a Deus.


E fique sabendo: quem não se arrisca não pode berrar. Citação: leve um homem e um boi ao matadouro. O que berrar mais na hora do perigo é o homem, nem que seja o boi. Adeusão.


TORQUATO NETO. Melhores poemas de Torquato Neto. São Paulo: Global, 2018.


Expoente da poesia produzida no Brasil na década de 1970 e autor de composições representativas da Tropicália, Torquato Neto mobiliza, nesse texto,

gírias e expressões coloquiais para criticar a linguagem adornada da tradição literária então vigente.
intenções satíricas e humorísticas para delinear uma concepção de poesia voltada para a felicidade dos leitores.
frases de efeito e interpelações ao leitor para ironizar as tentativas de adequação do poema ao gosto do público.
recursos da escrita em prosa e noções do senso comum para enfatizar as dificuldades inerentes ao trabalho do poeta.
referências intertextuais e anedóticas para defender a importância de uma atitude destemida ante os riscos da criação poética.
ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Caso pluvioso

A chuva me irritava. Até que um dia

descobri que maria é que chovia.


A chuva era maria. E cada pingo

de maria ensopava o meu domingo.


E meus ossos molhando, me deixava

como terra que a chuva lavra e lava.


E eu era todo barro, sem verdura...

maria, chuvosíssima criatura!


Ela chovia em mim, em cada gesto,

pensamento, desejo, sono, e o resto.


Era chuva fininha e chuva grossa,

Matinal e noturna, ativa... Nossa!


ANDRADE, C. D. Viola de bolso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1952 (fragmento).


Considerando-se a exploração das palavras “maria” e “chuvosíssima” no poema, conclui-se que tal recurso expressivo é um(a)

registro social típico de variedades regionais.

variante particular presente na oralidade.

inovação lexical singularizante da linguagem literária.

marca de informalidade característica do texto literário.

traço linguístico exclusivo da linguagem poética.

ENEM 2020 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Porta dos Fundos: contrato vitalício


    Diretor: Ian SBF;

    Tempo: 1 h 46 min;

    Brasil, 2016. 


   O primeiro filme do grupo humorístico Porta dos Fundos, conhecido por seus mais de 12 milhões de assinantes no YouTube, estreou para o público brasileiro que curte as esquetes na internet. O desafio do grupo foi transformar os vídeos curtos em um longa para o cinema, que, apesar de grande investimento do elenco e dos produtores, não empolga tanto. O enredo conta com a dupla Rodrigo (F. Porchat) e Miguel (G. Duvivier), que, vencedores em Cannes, no auge de suas carreiras, decidem assinar um contrato vitalício em que o ator Rodrigo deverá participar de todos os filmes do produtor Miguel. A produção do filme maluco conta com o ótimo elenco do Porta dos Fundos: uma famosa blogueira, um jornalista de fofoca, um agente de celebridades, uma diretora de elenco radical, um detetive, um ajudante e atores. O ponto forte do filme é satirizar justamente o mundo das celebridades da internet e do cinema, ou seja, eles mesmos neste momento.


Disponível em: www.criticasdefilmes.com.br. Acesso em: 12 dez. 2017 (adaptado).


Nesse texto, um trecho que traz uma marca linguística da função avaliativa da resenha é 

“Porta dos Fundos: contrato vitalício; Diretor: Ian SBF; Tempo: 1 h 46 min; Brasil, 2016.”

“O primeiro filme do grupo humorístico Porta dos Fundos [...] estreou para o público brasileiro que curte as esquetes na internet.”

“O enredo conta com a dupla Rodrigo (F. Porchat) e Miguel (G. Duvivier) [...]”. 

“[...] o ator Rodrigo deverá participar de todos os filmes do produtor Miguel.” 

“A produção do filme maluco conta com o ótimo elenco do Porta dos Fundos [...]”.