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Em uma escala de 0 a 10, o Brasil está entre 3 e 4 no quesito segurança da informação. “Estamos começando a acordar para o problema. Nessa história de espionagem corporativa, temos muita lição a fazer. Falta consciência institucional e um longo aprendizado. A sociedade caiu em si e viu que é uma coisa que nos afeta”, diz S.P., pós-doutor em segurança da informação. Para ele, devem ser estabelecidos canais de denúncia para esse tipo de situação. De acordo com o conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI), o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia própria para garantir a segurança dos dados do país, tanto do governo quanto da população. “Há uma massa de conhecimento dentro das universidades e em empresas inovadoras que podem contribuir propondo medidas para que possamos mudar isso [falta de segurança] no longo prazo”. Ele acredita que o governo tem de usar o seu poder de compra de softwares e hardwares para a área da segurança cibernética, de forma a fomentar essas empresas, a produção de conhecimento na área e a construção de uma cadeia de produção nacional.
SARRES,C.Disponível em: www.ebc.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).
Considerando-se o surgimento da espionagem corporativa em decorrência do amplo uso da internet, o texto aponta uma necessidade advinda desse impacto, que se resume em
alertar a sociedade sobre os riscos de ser espionada.
promover a indústria de segurança da informação.
discutir a espionagem em fóruns internacionais.
incentivar o aparecimento de delatores.
treinar o país em segurança digital.
a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
FABIANA, arrepelando-se de raiva — Hum! Ora, eis aí está para que se casou meu filho, e trouxe a mulher para minha casa. É isto constantemente. Não sabe o senhor meu filho que quem casa quer casa... Já não posso, não posso, não posso! (Batendo com o pé). Um dia arrebento, e então veremos!
PENA, M. Quem casa quer casa. www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 dez. 2012.
As rubricas em itálico, como as trazidas no trecho de Martins Pena, em uma atuação teatral, constituem
necessidade, porque as encenações precisam ser fiéis às diretrizes do autor
possibilidade, porque o texto pode ser mudado, assim como outros elementos.
preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou para a encenação.
exigência, porque elas determinam as características do texto teatral.
imposição, porque elas anulam a autonomia do diretor.
linguagem rebuscada utilizada pelo narrador no tratamento do assunto.
inserção de perguntas diretas acerca do acontecimento narrado.
caracterização dos lugares onde se passa a história.
emprego de termos bíblicos de forma descontextualizada.
contraste entre o tema abordado e a linguagem utilizada.
Vida obscura
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
o mundo para ti foi negro e duro.
Atravessaste no silêncio escuro
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tornando-te mais simples e mais puro.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo,
Mas eu que sempre te segui os passos
sei que cruz infernal prendeu-te os braços
e o teu suspiro como foi profundo!
SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961.
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em
sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.
tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.
frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais.
vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã.
produção vagarosa de materiais didáticos.
composição aprimorada de tipos de chumbo.
montagem acelerada de textos para impressão.
produção acessível de materiais informacionais.
impressão dinamizada de imagens em revistas.
apresentação dos resultados de uma pesquisa que retrata o quadro atual da preferência popular relativa à música brasileira.
caracterização das opiniões relativas a determinados gêneros, considerados os mais representativos da brasilidade, como meros estereótipos.
uso de estrangeirismos, como rock, funk e gospel, para compor um estilo próximo ao leitor, em sintonia com o ataque aos nacionalistas.
ironia com relação ao apego a opiniões superadas, tomadas como expressão de conservadorismo e anacronismo, com o uso das designações “império” e “baluarte”.
contraposição a impressões fundadas em elitismo e preconceito, com a alusão a artistas de renome para melhor demonstrar a consolidação da mudança do gosto musical popular.
A última edição deste periódico apresenta mais uma vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!
Disponível em: http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).
Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é
apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.
chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.
provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados.
interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opinião pública.
trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de vista do autor da notícia.
filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos vizinhos.
lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da vizinhança.
irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre vizinhos.
crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de vizinhança.
didático, pois expõe uma conduta a ser evitada na relação entre vizinhos.
a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”.
a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial.
a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.