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ENEM 2016 : Matemática - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos para armazenamento e secagem da produção de grãos, no formato de um cilindro reto, sobreposto por um cone, e dimensões indicadas na figura. O silo fica cheio e o transporte dos grãos é feito em caminhões de carga cuja capacidade é de 20 m3. Uma região possui um silo cheio e apenas um caminhão para transportar os grãos para a usina de beneficiamento.

Utilize 3 como aproximação para π.

O número mínimo de viagens que o caminhão precisará fazer para transportar todo o volume de grãos armazenados no silo é

6.

16.

17.

18.

21.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

L.J.C.

— 5 tiros?

— É.

— Brincando de pegador?

— É. O PM pensou que...

— Hoje?

— Cedinho. COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.

Os sinais de pontuação são elementos com importantes funções para a progressão temática. Nesse miniconto, as reticências foram utilizadas para indicar

uma fala hesitante.

uma informação implícita.

uma situação incoerente.

a eliminação de uma ideia.

a interrupção de uma ação.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

A obra de Túlio Piva poderia ser objeto de estudo nos bancos escolares, ao lado de Noel, Ataulfo e Lupicínio. Se o criador optou por permanecer em sua querência — Santiago, e depois Porto Alegre, a obra alçou voos mais altos, com passagens na Rússia, Estados Unidos e Venezuela. Tem que ter mulata, seu samba maior, é coisa de craque. Um retrato feito de ritmo e poesia, uma ode ao gênero que amou desde sempre. E o paradoxo: misto de gaúcho e italiano, nascido na fronteira com a Argentina, falando de samba, morro e mulata, com categoria. E que categoria! Uma batida de violão que fez história. O tango transmudado em samba.

RAMIREZ, H.; PIVA, R. (Org.). Túlio Piva: pra ser samba brasileiro. Porto Alegre: Programa Petrobras Cultural, 2005 (adaptado).

O texto é um trecho da crítica musical sobre a obra de Túlio Piva. Para enfatizar a qualidade do artista, usou-se como recurso argumentativo o(a)

contraste entre o local de nascimento e a escolha pelo gênero samba.

exemplo de temáticas gaúchas abordadas nas letras de sambas.

alusão a gêneros musicais brasileiros e argentinos.

comparação entre sambistas de diferentes regiões.

aproximação entre a cultura brasileira e a argentina.

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ENEM 2016 : Literatura - Questões de Provas Anteriores do ENEM

TEXTO II

Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas, sulcos na pele. Não é um rosto desfeito, como acontece com pessoas de traços delicados, o contorno é o mesmo mas a matéria foi destruída. Tenho um rosto destruído.

DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Na imagem e no texto do romance de Marguerite Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de representação da subjetividade moderna. Na pintura e na literatura modernas, o rosto humano deforma-se, destrói-se ou fragmenta-se em razão

da adesão à estética do grotesco, herdada do romantismo europeu, que trouxe novas possibilidades de representação.

das catástrofes que assolaram o século XX e da descoberta de uma realidade psíquica pela psicanálise.

da opção em demonstrarem oposição aos limites estéticos da revolução permanente trazida pela arte moderna.

do posicionamento do artista do século XX contra a negação do passado, que se torna prática dominante na sociedade burguesa.

da intenção de garantir uma forma de criar obras de arte independentes da matéria presente em sua história pessoal.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Lições de motim

DONA COTINHA — É claro! Só gosta de solidão quem nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de solidão. Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, é só um desacompanhado. (A reflexão escorrega lá pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem pensa que é sina. Por isso, tem de ser valorizada. E não é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não é mesmo! É preciso ter competência pra isso. (De súbito, pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia, sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM, MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem é inquilino da solidão não passa de um abandonado. É isso aí.

ZORZETTI, H. Lições de motim. Goiânia: Kelps, 2010 (adaptado).

Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como texto teatral?

O tom melancólico presente na cena.

As perguntas retóricas da personagem.

A interferência do narrador no desfecho da cena.

O uso de rubricas para construir a ação dramática.

As analogias sobre a solidão feitas pela personagem.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

BONS DIAS!

14 de junho de 1889

Ó doce, ó longa, ó inexprimível melancolia dos jornais velhos! Conhece-se um homem diante de um deles. Pessoa que não sentir alguma coisa ao ler folhas de meio século, bem pode crer que não terá nunca uma das mais profundas sensações da vida, — igual ou quase igual à que dá a vista das ruínas de uma civilização. Não é a saudade piegas, mas a recomposição do extinto, a revivescência do passado.

ASSIS, M. Bons dias! (Crônicas 1888-1889). Campinas: Editora da Unicamp; São Paulo: Hucitec, 1990.

O jornal impresso é parte integrante do que hoje se compreende por tecnologias de informação e comunicação. Nesse texto, o jornal é reconhecido como

objeto de devoção pessoal.

elemento de afirmação da cultura.

instrumento de reconstrução da memória.

ferramenta de investigação do ser humano.

veículo de produção de fatos da realidade.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

      O filme Menina de ouro conta a história de Maggie Fitzgerald, uma garçonete de 31 anos que vive sozinha em condições humildes e sonha em se tornar uma boxeadora profissional treinada por Frankie Dunn.

      Em uma cena, assim que o treinador atravessa a porta do corredor onde ela se encontra, Maggie o aborda e, a caminho da saída, pergunta a ele se está interessado em treiná-la. Frankie responde: “Eu não treino garotas”. Após essa fala, ele vira as costas e vai embora. Aqui, percebemos, em Frankie, um comportamento ancorado na representação de que boxe é esporte de homem e, em Maggie, a superação da concepção de que os ringues são tradicionalmente masculinos.

      Historicamente construída, a feminilidade dominante atribui a submissão, a fragilidade e a passividade a uma “natureza feminina”. Numa concepção hegemônica dos gêneros, feminilidades e masculinidades encontram-se em extremidades opostas.

      No entanto, algumas mulheres, indiferentes às convenções sociais, sentem-se seduzidas e desafiadas a aderirem à prática das modalidades consideradas masculinas. É o que observamos em Maggie, que se mostra determinada e insiste em seu objetivo de ser treinada por Frankie.

FERNANDES, V; MOURÃO, L. Menina de ouro e a representação de feminilidades plurais. Movimento, n. 4, out.-dez. 2014 (adaptado).

A inserção da personagem Maggie na prática corporal do boxe indica a possibilidade da construção de uma feminilidade marcada pela

adequação da mulher a uma modalidade esportiva alinhada a seu gênero.

valorização de comportamentos e atitudes normalmente associados à mulher.

transposição de limites impostos à mulher num espaço de predomínio masculino.

aceitação de padrões sociais acerca da participação da mulher nas lutas corporais.

naturalização de barreiras socioculturais responsáveis pela exclusão da mulher no boxe.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

Entrevista com Terezinha Guilhermina

Terezinha Guilhermina é uma das atletas mais premiadas da história paraolímpica do Brasil e um dos principais nomes do atletismo mundial. Está no Guinness Book de 2013/2014 como a “cega” mais rápida do mundo.

Observatório: Quais os desafios você teve que superar para se consagrar como atleta profissional?

Terezinha Guilhermina: Considero a ausência de recursos financeiros, nos três primeiros anos da minha carreira, como meu principal desafio. A falta de um atleta-guia, para me auxiliar nos treinamentos, me obrigava a treinar sozinha e, por não enxergar bem, acabava sofrendo alguns acidentes como trombadas e quedas.

Observatório: Como está a preparação para os Jogos Paraolímpicos de 2016?

Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando intensamente, com vistas a chegar lá bem melhor do que estive em Londres. E, por isso, posso me dedicar a treinos diários, trabalhos preventivos de lesões e acompanhamento psicológico e nutricional da melhor qualidade.

Revista do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, n. 6, dez. 2014 (adaptado).

O texto permite relacionar uma prática corporal com uma visão ampliada de saúde. O fator que possibilita identificar essa perspectiva é o(a)

aspecto nutricional.

condição financeira.

prevenção de lesões.

treinamento esportivo.

acompanhamento psicológico.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

O humor e a língua

Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo. Os antropólogos ainda não prestaram a devida atenção a esse material, que poderia substituir com vantagem muitas entrevistas e pesquisas participantes. Saberemos mais a quantas andam o machismo e o racismo, por exemplo, se pesquisarmos uma coleção de piadas do que qualquer outro corpus.

POSSENTI, S. Ciência Hoje, n. 176, out. 2001 (adaptado).

A piada é um gênero textual que figura entre os mais recorrentes na cultura brasileira, sobretudo na tradição oral. Nessa reflexão, a piada é enfatizada por

sua função humorística.

sua ocorrência universal.

sua diversidade temática.

seu papel como veículo de preconceitos.

seu potencial como objeto de investigação.

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ENEM 2016 : Língua Portuguesa - Questões de Provas Anteriores do ENEM

                         De domingo

— Outrossim...

— O quê?

— O que o quê?

— O que você disse.

— Outrossim?

— É.

— O que é que tem?

— Nada. Só achei engraçado.

— Não vejo a graça.

— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.

— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.

— Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira.

— Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.

— “Ônus”.

— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.

— “Resquício” é de domingo.

— Não, não. Segunda. No máximo terça.

— Mas “outrossim”, francamente...

— Qual o problema?

— Retira o “outrossim”.

— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”.

VERISSIMO, L. F Comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento)

No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a)

marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.

tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.

caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela recorrência de palavras regionais.

distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados pouco conhecidos.

inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos interlocutores do diálogo.

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