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privilegia novos escritores em detrimento daqueles já consagrados.
resgata poetas que haviam perdido espaços de publicação impressa.
prescinde de critérios de seleção em prol da popularização da literatura.
propõe acesso à literatura a públicos diversos.
alavanca projetos de premiações antes esquecidos.
reconhecimento, pelo eu lírico, de suas limitações no processo criativo, manifesto na expressão “Por translúcida pões"
subserviência aos princípios do rigor formal e dos cuidados com a precisão metafórica, como se observa em “prisão da forma".
visão progressivamente pessimista, em face da impossibilidade da criação poética, conforme expressa o verso “e te estilhaces, suicida".
processo de contenção, amadurecimento e transformação da palavra, representado pelos versos “numa explosão / de diamantes".
necessidade premente de libertação da prisão representada pela poesia, simbolicamente comparada à “garrafa" a ser “estilhaçada".
as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.
o cuidado com espécies animais em extinção é mais urgente do que a preservação de palavras.
o abandono de determinados vocábulos está associado a preconceitos socioculturais.
as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário de uma língua.
o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário das línguas.
emprega sinais de pontuação em excesso.
recorre a termos e expressões em desuso no português.
apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o destinatário.
privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento especializado.
expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional.
Nas peças publicitárias, vários recursos verbais e não verbais são usados com o objetivo de atingir o público alvo, influenciando seu comportamento. Considerando as informações verbais e não verbais trazidas no texto a respeito da hepatite, verifica-se que
o tom lúdico é empregado como recurso de consolidação do pacto de confiança entre o médico e a população.
a figura do profissional da saúde é legitimada, evocando-se o discurso autorizado como estratégia argumentativa.
o uso de construções coloquiais e específicas da oralidade são recursos de argumentação que simulam o discurso do médico.
a empresa anunciada deixa de se autopromover ao mostrar preocupação social e assumir a responsabilidade pelas informações.
o discurso evidencia uma cena de ensinamento didático, projetado com subjetividade no trecho sobre as maneiras de prevenção.
pronúncia das palavras “vorta" e “veve".
pronúncia das palavras “tarvez" e “sorto".
flexão verbal encontrada em “furaro" e “cantá".
redundância nas expressões “cego dos óio" e “mata em frô".
pronúncia das palavras “ignorança" e “avuá".
identificar a capacidade física atribuída ao candidato.
certificar a competência profissional do candidato.
controlar o comportamento virtual e real do candidato.
avaliar informações pessoais e comportamentais sobre o candidato.
aferir a capacidade intelectual do candidato na resolução de problemas.
As narrativas indígenas se sustentam e se
perpetuam por uma tradição de transmissão
oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus
antepassados, dos fatos e guerras recentes ou
antigos; sejam as histórias de ficção, como aquelas
da onça e do macaco). De fato, as comunidades
indígenas nas chamadas “terras baixas da América
do Sul" (o que exclui as montanhas dos Andes, por
exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como
os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita
do português), sejam ideogramáticos (como a escrita
dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades
indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas
em classes), como foram os astecas e os maias, é que
surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece
mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se
desenvolve - em qualquer das formas - apenas em
sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses,
gregos etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil,
por exemplo, não empregavam um sistema de escrita,
mas garantiram a conservação e continuidade dos
conhecimentos acumulados, das histórias passadas e,
também, das narrativas que sua tradição criou, através
da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se
transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram
poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram
plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando
o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim,
as morangas e muitas outras mais (e também as
desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho
criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda
a América).
D'ANGELIS, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular
no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.
A escrita e a oralidade, nas diversas culturas,
cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta
que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade
possibilitou
a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes.
a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos.
a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social.
a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades.
o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de comunicação.
o dinamismo da língua na criação de novas palavras.
uma nova realidade limitando o aparecimento de novas palavras.
a apropriação inadequada de mecanismos de criação de palavras por leigos.
o reconhecimento da impropriedade semântica dos neologismos.
a restrição na produção de novas palavras com o radical grego.
Ao se apossarem do novo território, os europeus
ignoraram um universo de antiga sabedoria, povoado
por homens e bens unidos por um sistema integrado.
A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros
habitantes levou-os a uma descrição simplista desses
grupos e à sua sucessiva destruição.
Na verdade, não existe uma distinção entre a
nossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente
menos desenvolvidos. As duas manifestações devem
ser encaradas como expressões diferentes dos modos
de sentir e pensar das várias sociedades, mas também
como equivalentes, por resultarem de impulsos humanos
comuns.
SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia.
São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo - Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000.
De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes
produzidas pelos colonizadores e pelos colonizados, pois
ambas compartilham o(a)
suporte artístico.
nível tecnológico.
base antropológica.
concepção estética.
referencial temático.