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Domine a Inteligência Artificial e potencialize as suas habilidades

Equipe do Toda Matéria
Equipe do Toda Matéria

Todo mundo passou a repetir que a Inteligência Artificial é “o futuro dos estudos”. Mas quase ninguém explica o que isso realmente significa na prática. Como usar a IA para aprender melhor, sem cair em respostas prontas, sem atalhos vazios e sem terceirizar o próprio raciocínio?

A verdade é simples: a IA não estuda por você. Ela não entende no seu lugar, não cria disciplina, nem substitui o esforço. O que ela faz é potencializar o seu processo de aprendizagem. Ajuda a organizar o conteúdo, esclarecer dúvidas mais rápido, sugerir formas diferentes de estudar e mostrar onde você está errando ou se confundindo.

Quando usada do jeito certo, a IA não serve para “facilitar”, mas para aprofundar. Ela te ajuda a estudar com mais clareza, mais foco e mais intenção. Em vez de passar horas perdido, você ganha direção. Em vez de decorar, você entende. E em vez de estudar mais tempo, você passa a estudar melhor.

1. Comece pelo essencial: prompts que evoluem com você

Antes de explorar ferramentas e extensões, é importante compreender um ponto básico: a qualidade da resposta da IA depende, em grande parte, da clareza com que você comunica o que precisa. Não se trata de escrever textos longos, mas de definir com precisão o objetivo e o formato desejado.

O mais eficaz é elaborar prompts que possam ser adaptados ao longo do tempo, conforme você avança nos estudos.

Como criar prompts evolutivos:

Ao preparar um prompt, responda às seguintes perguntas:

  • Qual é o meu objetivo com esse estudo?
  • O que eu já sei e onde tenho dificuldade?
  • De que maneira prefiro que as explicações sejam apresentadas?
  • Que tipo de resposta me confunde?
  • O que quero receber no final? (exemplo, exercícios, tabelas, analogias, resumos…)

Quando essas informações são incluídas no prompt, as interações seguintes ficam mais alinhadas ao seu estilo e às suas necessidades.

Modelo de prompt evolutivo (para você guardar e adaptar)

Quero que você seja meu assistente de estudos.

Meu objetivo é: [objetivo].

Sobre esse assunto, eu já sei: [nível atual].

Gosto de explicações: [curtas, detalhadas, com exemplos, com analogias etc.].

Evite: [jargões difíceis, respostas muito longas, superficialidade].

Me entregue o conteúdo no formato: [resumo, lista, mapa, perguntas, exemplos].

Gostaria de aprofundar: [descrever o que quer aprofundar].

Esse prompt serve como um “perfil de estudo” reutilizável e ajustável.

Para quem deseja ir além da experimentação intuitiva e desenvolver um uso mais consciente e estratégico da IA nos estudos, existe também a opção de formação estruturada. Um exemplo é o curso “Domine a IA com prompting responsável”, oferecido pela Santander Open Academy em colaboração com a Microsoft e a Founderz.

O curso propõe um guia prático para aprender a formular prompts claros e específicos, compreender os limites e as possibilidades da inteligência artificial e utilizar ferramentas como o Copilot para organizar tarefas, aprofundar análises e estimular a criatividade, sempre mantendo o raciocínio humano no centro do processo.

Totalmente gratuito para alunos, graças ao financiamento do Banco Santander, ele funciona como um complemento sólido para quem quer transformar a forma de estudar e trabalhar com IA de maneira eficaz, ética e intencional.

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Clique na imagem e conheça o curso gratuito do Santander Open Academy.

2. O poder do estudante que sabe o que pedir à IA

Abrir uma ferramenta de IA e solicitar apenas “explique X” limita o potencial de uso. A IA pode desempenhar papéis distintos no processo de aprendizagem; conhecer esses papéis permite extrair resultados mais úteis e direcionados.

A seguir, cinco funções práticas e exemplos de uso.

1. Para ENTENDER (explicações sob medida)

Quando a dificuldade é compreensão, peça explicações ajustadas ao seu nível e ao formato que prefere.

Exemplo: Explique mitose em linguagem acessível, apresente uma analogia simples e proponha 3 perguntas de verificação.

2. Para EXPLORAR (descobrir o que você nem sabia que precisava)

Use a IA para levantar perguntas relevantes e contexto histórico, social ou prático sobre um tema.

Exemplo: Quais perguntas um estudante costuma não fazer ao estudar a Revolução Industrial e que seriam úteis para entender o tema?

3. Para CRIAR (material pronto que você levaria horas para montar)

Peça formatos práticos que facilitem o estudo ativo: quadros comparativos, mapas mentais, cronogramas de revisão, listas de exercícios.

Exemplo: Transforme esse conteúdo em um quadro comparativo simples: [cole o conteúdo]

4. Para DIAGNOSTICAR (descobrir onde está o erro)

Ao expor seu entendimento em suas próprias palavras, solicite que a IA identifique falhas lógicas ou conceituais.

Exemplo: Vou explicar com minhas palavras o que entendi sobre juros compostos. Analise se existe alguma falha de lógica e diga onde posso melhorar.

5. Para PRATICAR (simulados sob medida)

Peça listas de questões com nível de dificuldade ajustado e correções explicadas.

Exemplo: Gere 10 questões de nível médio sobre fotossíntese; depois corrija minhas respostas e explique os erros.

3. Ferramentas e extensões realmente úteis (e práticas)

Confira algumas ferramentas que fazem a diferença no dia a dia de um estudante.

Para entender, revisar e criar materiais:

  • ChatGPT, Gemini, Claude: versáteis para qualquer área.
  • Perplexity: ótimo para pesquisas mais confiáveis.
  • Explainpaper: lê e explica artigos científicos.
  • NotebookLM

Para mapas mentais e esquemas visuais:

  • MindMeister
  • Whimsical

Para transformar PDFs em estudo ativo:

  • ChatPDF
  • Humata.ai

Extensões úteis:

  • Merlin AI: chama a IA em qualquer site do navegador.
  • Glarity: cria resumos de vídeos e páginas.
  • Scholarcy: destaca pontos importantes de PDFs.

Escolha poucas ferramentas, aprenda seu uso e integre-as ao seu fluxo de estudo.

4. O método das 3 camadas: usar a IA sem se tornar dependente dela

Para integrar a IA sem perder a capacidade de aprender por conta própria, organize o processo em três etapas distintas:

1ª etapa: descoberta (com IA)

Utilize a IA para esclarecer conceitos, solicitar analogias e estruturar o conteúdo inicial.

Exemplo:

Explique fotossíntese em etapas, com uma analogia que envolva uma cozinha.
Seu cérebro entende mais rápido porque o conteúdo vem moldado ao seu jeito.

2ª etapa: aplicação (sem IA)

Realize tarefas sem assistência: resolva exercícios, escreva resumos com suas palavras, elabore mapas mentais manualmente, ensine o conteúdo a alguém. Esta etapa é essencial para consolidar a compreensão.

3ª etapa: correção e expansão (com IA)

Após trabalhar sozinho, retorne à IA para correção, apontamento de falhas e propostas de aprofundamento.

Exemplo:

Aqui está meu resumo/solução. Aponte onde posso melhorar e me faça 5 perguntas para verificar meu entendimento.

Você descobre por que errou, e não apenas “qual é a resposta certa”.

Por que esse método funciona?

  • A IA acelera a compreensão inicial e amplia possibilidades de exploração;
  • O estudo autônomo consolida a aprendizagem;
  • A revisão assistida identifica lacunas e orienta aprofundamentos.
  • A tecnologia apenas complementa o processo, mantendo a responsabilidade pelo próprio aprendizado.

5. Dominar a IA não faz você estudar menos (faz você estudar melhor)

A preocupação de que a IA torne o estudo mais superficial é legítima; contudo, quando empregada com critérios, ela promove:

  • redução do tempo gasto tentando entender sozinho;
  • estruturação de materiais que favorecem revisão ativa;
  • identificação de erros de raciocínio;
  • descoberta de perspectivas e perguntas relevantes;
  • personalização do ritmo e do formato de estudo.

O uso responsável da IA permite maior foco e resultados mais consistentes, sem eliminar a necessidade de prática e esforço pessoal.

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A Equipe Editorial do Toda Matéria é formada por pesquisadores e professores com vários anos de experiência no sistema educacional brasileiro, com domínio em diferentes disciplinas do ensino básico, fundamental e médio.