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Exercícios sobre arte urbana (com respostas explicadas)

Kassandra Guerrero
Kassandra Guerrero
Professora de Espanhol e de Educação Artística

A arte urbana transforma os espaços das cidades em locais de expressão, crítica e beleza. Por meio de murais, grafites e intervenções, artistas de todo o mundo utilizam muros e ruas para provocar reflexões sobre temas sociais, políticos e culturais.

Confira a seguir os exercícios comentados sobre arte urbana, com exemplos de obras e artistas que marcaram essa forma de manifestação contemporânea — um conteúdo essencial para quem quer entender melhor a relação entre arte, cidade e sociedade.

Questão 1

Texto base:

Em 2017, o artista francês JR realizou uma intervenção artística monumental na fronteira entre México e Estados Unidos, na cidade de Tecate. A obra consistiu em uma gigantesca fotografia de um bebê mexicano de um ano, chamado Kikito, que observava curioso por cima do muro fronteiriço.

A imagem, com mais de 20 metros de altura, foi instalada do lado mexicano, criando a ilusão de que a criança se debruçava sobre a estrutura de metal enferrujado que divide os dois países.

O artista, conhecido por seus projetos fotográficos em grande escala que abordam questões sociais, declarou que a obra pretendia humanizar o debate sobre imigração, frequentemente marcado por discursos políticos inflamados e pela desumanização dos migrantes.

A família de Kikito vive em Tecate, e o bebê brincava regularmente próximo ao muro. JR fotografou o menino em seu ambiente natural, ampliou a imagem e a colou na cerca metálica, transformando uma barreira física e simbólica em um espaço de reflexão.

A obra permaneceu por apenas um mês, mas gerou discussões internacionais sobre fronteiras, infância e direitos humanos.

Questão: A intervenção artística de JR na fronteira México-EUA utiliza elementos da arte urbana contemporânea para:

A) Defender a construção de barreiras físicas como solução para conflitos migratórios entre nações.

B) Promover uma reflexão crítica sobre questões políticas e humanitárias através da ressignificação de espaços de tensão.

C) Documentar fotograficamente a arquitetura das fronteiras internacionais para fins históricos e acadêmicos.

D) Celebrar a infância mexicana como símbolo de resistência militar contra invasões estrangeiras.

E) Substituir o debate político sobre imigração por representações artísticas que neutralizam o conflito.

Gabarito explicado

GABARITO: B

Explicação: A obra de JR transforma o muro fronteiriço em suporte para uma reflexão humanitária, usando a imagem de uma criança para questionar a desumanização presente nos discursos sobre imigração.

A alternativa B está correta porque identifica a ressignificação do espaço de tensão (o muro) como estratégia para promover debate crítico.

A alternativa A está incorreta porque a obra questiona as barreiras, não as defende.

C está incorreta pois o objetivo é político-social, não meramente documental.

D está incorreta ao atribuir conotação militar inexistente na obra.

E está incorreta porque a arte não neutraliza, mas intensifica o debate humanizando-o.

Ainda com dúvidas? Pergunta ao Ajudante IA do Toda Matéria

Questão 2

Texto base:

O artista português Vhils, cujo nome verdadeiro é Alexandre Farto, desenvolveu uma técnica única de escultura urbana que consiste em esculpir rostos em paredes através da remoção de camadas de reboco, tinta e concreto.

Em 2014, durante a Copa do Mundo no Brasil, ele criou uma série de retratos de moradores de comunidades cariocas nas próprias favelas onde viviam.

A técnica de Vhils envolve o uso de martelos pneumáticos, brocas, ácidos e até explosivos controlados para revelar imagens a partir da escavação das superfícies urbanas.

O artista explica que sua obra reflete sobre a construção e desconstrução das cidades, sobre as camadas de história que se acumulam nos muros e sobre as pessoas que são apagadas dos processos de gentrificação e renovação urbana.

Ao esculpir rostos de moradores anônimos em escala monumental, Vhils devolve protagonismo a quem normalmente é invisibilizado nas narrativas oficiais das cidades. Suas obras permanecem como cicatrizes na paisagem urbana, resistindo temporariamente aos processos de apagamento e renovação.

Questão: A técnica artística desenvolvida por Vhils estabelece uma metáfora visual entre:

A) A construção de monumentos históricos e a preservação da memória das elites políticas urbanas.

B) A escavação de camadas urbanas e a revelação de identidades socialmente invisibilizadas nos processos de transformação das cidades.

C) A destruição do patrimônio arquitetônico e a necessidade de modernização das estruturas urbanas antigas.

D) A arte contemporânea europeia e a importação de técnicas artísticas para países em desenvolvimento.

E) O trabalho manual de operários da construção civil e a valorização das profissões técnicas nas artes plásticas.

Gabarito explicado

GABARITO: B

Explicação: A técnica de Vhils de escavar camadas de paredes para revelar rostos funciona como metáfora dos processos urbanos que "soterram" pessoas comuns. Ao esculpir moradores anônimos, ele revela o que é invisibilizado.

A alternativa B está correta porque identifica essa metáfora entre escavação física e revelação social.

A está incorreta porque ele retrata anônimos, não elites.

C está incorreta pois ele não propõe destruição, mas ressignificação.

D está incorreta porque o foco não é geográfico, mas social.

E está incorreta porque a obra não trata de profissões, mas de identidades invisibilizadas.

Questão 3

Texto base:

Em 2013, durante os protestos de junho no Brasil, o grafiteiro Eduardo Kobra criou um mural de 56 metros de altura no centro de São Paulo, próximo à avenida 23 de Maio, retratando o líder indígena Cacique Raoni. A obra, que se tornou um dos maiores murais do mundo, foi realizada em uma empena cega de um edifício comercial.

Kobra é conhecido por seu estilo de grafite hiper-realista que incorpora elementos geométricos coloridos inspirados em caleidoscópios. O retrato de Raoni, com seu tradicional cocar e adornos labiais, emergia de um fundo composto por triângulos multicoloridos.

O artista declarou que a escolha de Raoni como tema era uma forma de homenagear os povos originários do Brasil e chamar atenção para as questões ambientais, especialmente o desmatamento da Amazônia.

A obra foi criada durante um período de intensa mobilização social no país, quando milhões de brasileiros saíram às ruas reivindicando mudanças políticas e sociais. O mural tornou-se um ícone visual de São Paulo e um símbolo de resistência cultural e ambiental.

Questão: A escolha do Cacique Raoni como tema para um mural monumental no centro de São Paulo, durante os protestos de junho de 2013, relaciona-se com:

A) A necessidade de decoração de edifícios comerciais abandonados nas áreas centrais das grandes cidades brasileiras.

B) A apropriação comercial da imagem indígena para promover o turismo internacional na capital paulista.

C) A inserção de pautas ambientais e de direitos indígenas no debate público durante um momento de efervescência política nacional.

D) A reprodução de estereótipos sobre povos originários através de representações folclóricas e descontextualizadas.

E) A importação de tendências artísticas internacionais que valorizam o exotismo de culturas não-ocidentais.

Gabarito explicado

GABARITO: C

Explicação: O mural de Raoni foi criado durante os protestos de junho de 2013, conectando a luta indígena e ambiental ao momento de mobilização social.

A alternativa C está correta porque identifica essa inserção de pautas no debate público.

A está incorreta porque reduz a obra à decoração.

B está incorreta pois não há caráter comercial ou turístico.

D está incorreta porque Raoni é líder ativista real, não estereótipo folclórico.

E está incorreta porque Kobra é brasileiro e aborda questões nacionais.

Questão 4

Texto base:

A dupla de artistas alemães Mentalgassi ficou conhecida por suas intervenções urbanas que transformam elementos da arquitetura das cidades em rostos e expressões humanas.

Em uma de suas séries mais famosas, realizada em Berlim entre 2008 e 2010, eles colaram gigantescas fotografias de bocas, narizes e olhos em portas, janelas e bueiros, criando a ilusão de que os próprios edifícios ganhavam vida e observavam os transeuntes.

Uma de suas obras mais emblemáticas mostrava uma boca enorme colada em uma entrada de metrô, como se a cidade estivesse devorando ou expelindo passageiros.

O trabalho da dupla questiona a impessoalidade do ambiente urbano contemporâneo e a relação dos cidadãos com a arquitetura que os cerca. Ao antropomorfizar estruturas urbanas, eles despertam uma nova consciência sobre o espaço público, convidando as pessoas a perceberem a cidade como organismo vivo.

As intervenções são sempre temporárias e fotografadas, existindo depois principalmente como registros documentais que circulam pela internet e galerias.

Questão: A estratégia artística de antropomorfizar elementos arquitetônicos urbanos, utilizada pela dupla Mentalgassi, tem como efeito:

A) Reforçar a impessoalidade dos espaços urbanos através da representação mecânica de estruturas arquitetônicas.

B) Promover campanhas publicitárias para empresas de transporte público nas principais cidades europeias.

C) Estabelecer uma nova percepção do ambiente urbano ao sugerir vitalidade e presença em estruturas normalmente percebidas como inertes.

D) Defender a demolição de edifícios históricos para a construção de arquiteturas mais modernas e humanizadas.

E) Documentar fotograficamente a deterioração dos sistemas de transporte público nas metrópoles alemãs.

Gabarito explicado

GABARITO: C

Explicação: Ao colar partes de rostos em estruturas urbanas, criando a impressão de que a cidade está viva, os artistas transformam a percepção dos espaços.

A alternativa C está correta porque identifica que a antropomorfização sugere vitalidade em estruturas inertes, modificando a relação das pessoas com o espaço.

A está incorreta porque a obra combate, não reforça, a impessoalidade.

B está incorreta pois não há caráter publicitário.

D está incorreta porque não propõe demolição.

E está incorreta pois o objetivo não é documental sobre deterioração.

Questão 5

Texto base:

Em 2011, a artista espanhola Luzinterruptus realizou em Madri a intervenção "Literatura Versus Tráfego", na qual transformou uma rua movimentada em uma instalação literária luminosa.

Durante a madrugada, o coletivo bloqueou uma via tradicionalmente congestionada e preencheu o asfalto com milhares de livros iluminados por dentro, criando um rio de literatura que brilhava na escuridão.

Os livros, doados por editoras e bibliotecas, foram todos exemplares que seriam descartados. A ação durou apenas algumas horas antes que o trânsito fosse restabelecido, mas durante esse período, motoristas e transeuntes foram convidados a levar os livros gratuitamente.

A obra propunha uma reflexão sobre prioridades urbanas: enquanto as cidades dedicam enormes espaços para a circulação de veículos, pouco espaço é reservado para cultura, leitura e convívio social.

A intervenção também abordava o descarte de livros em uma sociedade cada vez mais digital, transformando objetos condenados ao lixo em elementos de uma experiência estética e política sobre o uso do espaço público.

Questão: A intervenção "Literatura Versus Tráfego" estabelece uma crítica às prioridades urbanas ao:

A) Propor o banimento definitivo de automóveis dos centros urbanos em favor de bibliotecas públicas ao ar livre.

B) Criar um contraste simbólico entre o espaço dedicado à circulação de veículos e a ausência de espaços para práticas culturais.

C) Defender a digitalização completa do acervo literário mundial para reduzir o descarte de livros físicos.

D) Promover ações de marketing para editoras interessadas em doar livros para projetos sociais urbanos.

E) Documentar estatisticamente os índices de congestionamento nas principais avenidas de Madri.

Gabarito explicado

GABARITO: B

Explicação: A obra ocupa uma rua com livros iluminados, criando um contraste entre o espaço destinado a carros e o ausente para cultura.

A alternativa B está correta porque identifica essa crítica simbólica às prioridades urbanas.

A está incorreta porque a intervenção é temporária, não propõe banimento definitivo.

C está incorreta pois o foco não é defender digitalização.

D está incorreta porque não há caráter de marketing.

E está incorreta pois o objetivo não é documental-estatístico.

Questão 6

Texto base:

O artista urbano britânico Banksy realizou em 2005, em Israel, uma série de intervenções no muro que separa territórios israelenses e palestinos.

Uma das obras mais impactantes mostrava crianças brincando em um balanço pendurado em um buraco no muro, criando a ilusão de uma janela para o outro lado.

Banksy utilizou sua técnica característica de estêncil para criar imagens que mesclam humor ácido e crítica política. Em outra intervenção no mesmo muro, ele pintou uma escada que aparentemente permitiria escalar a barreira, e em outra, um menino com um balde de tinta vermelha como se tivesse acabado de pintar a estrutura.

O artista declarou que escolheu o muro por ser "a maior galeria ao ar livre do mundo", mas também porque a própria existência da barreira transforma qualquer obra ali realizada em declaração política.

As intervenções geraram polêmica internacional, sendo celebradas por alguns como atos de resistência artística e condenadas por outros como vandalismo insensível.

Questão: As intervenções de Banksy no muro entre Israel e Palestina caracterizam-se por:

A) Transformar uma estrutura de divisão territorial em suporte para crítica política através de imagens que sugerem transgressão e liberdade.

B) Utilizar o humor e a fantasia como estratégias de neutralização de conflitos políticos complexos.

C) Promover o turismo internacional em zonas de conflito através da criação de atrações artísticas permanentes.

D) Documentar imparcialmente as condições arquitetônicas de barreiras de separação em contextos geopolíticos.

E) Defender a manutenção de muros fronteiriços como solução para conflitos entre nações.

Gabarito explicado

GABARITO: A

Explicação: Banksy pinta imagens de crianças brincando, escadas e buracos no muro, sugerindo transgressão da barreira e criticando sua existência.

A alternativa A está correta porque identifica a transformação da estrutura de divisão em crítica política.

B está incorreta porque a fantasia não neutraliza, mas intensifica a crítica.

C está incorreta pois não há objetivo turístico.

D está incorreta porque as obras são críticas, não documentação imparcial.

E inverte completamente o sentido da obra.

Questão 7

Texto base:

A artista colombiana Bastardilla, cujo nome verdadeiro é Paola Muñoz, desenvolveu uma linguagem visual própria no grafite caracterizada por rostos femininos alongados, olhos expressivos e elementos orgânicos que mesclam figuras humanas com natureza.

Em 2015, ela realizou um mural monumental em Bogotá retratando uma mulher indígena cujos cabelos se transformavam em raízes e galhos de árvores, integrando-se à paisagem. A obra ocupava toda a lateral de um edifício de dez andares no bairro de Teusaquillo.

Bastardilla explica que seu trabalho busca reconectar habitantes urbanos com a natureza e com ancestralidades indígenas frequentemente negadas na cultura urbana latino-americana. Suas figuras femininas possuem características de diferentes etnias colombianas, celebrando a diversidade do país.

A artista utiliza predominantemente tons terrosos, verdes e azuis, criando murais que funcionam como respiros visuais em paisagens urbanas dominadas por concreto e poluição. Seu trabalho insere-se em um movimento maior de grafiteiras latino-americanas que reivindicam espaço em uma cena tradicionalmente dominada por homens.

Questão: O trabalho de Bastardilla caracteriza-se pela fusão entre:

A) Técnicas digitais de arte contemporânea e reprodução mecânica de imagens publicitárias urbanas.

B) Representações de figuras femininas e elementos da natureza como forma de questionar a desconexão urbana com o meio ambiente e ancestralidades indígenas.

C) Estética masculina tradicional do grafite e reprodução de estereótipos de gênero na arte urbana.

D) Arte acadêmica europeia e negação das influências culturais latino-americanas na produção artística.

E) Documentação fotográfica de comunidades indígenas e promoção de turismo ecológico na Colômbia.

Gabarito explicado

GABARITO: B

Explicação: Bastardilla pinta mulheres cujos corpos se fundem com elementos naturais (cabelos virando raízes/galhos), buscando reconectar habitantes urbanos com natureza e ancestralidades indígenas.

A alternativa B está correta porque identifica essa fusão temática e seu propósito crítico.

A está incorreta pois ela usa grafite, não arte digital.

C está incorreta porque seu trabalho justamente questiona a dominação masculina no grafite.

D está incorreta pois ela valoriza influências latino-americanas e indígenas.

E está incorreta porque é trabalho artístico, não documentação turística.

Resumo sobre arte urbana

A arte urbana, também conhecida como street art, é uma forma de expressão artística que utiliza o espaço público das cidades como suporte e galeria. Surgida nas décadas de 1960 e 1970, especialmente em Nova York, a partir de manifestações como o grafite e a pichação, essa linguagem artística expandiu-se globalmente e diversificou suas técnicas, incluindo murais, estêncil, lambe-lambe, intervenções, instalações e performances urbanas.

Diferentemente da arte tradicional confinada em museus e galerias, a arte urbana democratiza o acesso à experiência estética, levando a arte para o cotidiano das pessoas e transformando muros, calçadas, pontes e edifícios em espaços de criação e reflexão.

Além da dimensão estética, a arte urbana frequentemente carrega forte conteúdo político e social. Artistas utilizam as ruas para denunciar desigualdades, questionar estruturas de poder, visibilizar grupos marginalizados, debater questões ambientais e provocar reflexões sobre o direito à cidade e o uso do espaço público.

Figuras como Banksy, Os Gêmeos, Kobra, Basquiat e Keith Haring transformaram essa linguagem em fenômeno cultural global, enquanto coletivos e artistas locais mantêm viva a dimensão contestatória e comunitária dessa prática. A tensão entre legalidade e ilegalidade, vandalismo e arte, permanece como questão central no debate sobre essa manifestação cultural.

Atualmente, a arte urbana vive um momento de institucionalização e reconhecimento, com obras sendo preservadas, expostas em museus e valorizadas no mercado de arte. Paralelamente, mantém-se viva a dimensão transgressora e efêmera da produção nas ruas, onde artistas continuam intervindo sem autorização, criando obras que dialogam diretamente com as comunidades locais.

Essa dualidade entre arte urbana institucionalizada e arte de rua independente reflete as próprias contradições da vida contemporânea nas grandes cidades, onde criação artística, protesto político e transformação social se entrelaçam nas paredes que habitamos.

Leia mais sobre arte urbana.

Continue testando seus conhecimentos com questões de artes que caíram no Enem.

Referências Bibliográficas

GANZ, Nicholas. O mundo do grafite: arte urbana dos cinco continentes. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

GITAHY, Celso. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999. (Coleção Primeiros Passos).

LONGMAN, Eduardo; LONGMAN, Gabriela. Grafite: labirintos do olhar. São Paulo: BEI Editora, 2010.

PALLAMIN, Vera Maria. Arte urbana: São Paulo: região central (1945-1998): obras de caráter temporário e permanente. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2000.

SPINELLI, João J. Alex Vallauri: graffiti - fundamentos estéticos do pioneiro do grafite no Brasil. São Paulo: BEI Comunicação, 2010.

Kassandra Guerrero
Kassandra Guerrero
Professora de Artes e de Espanhol bilíngue com 20 anos de experiência, atuando no ensino da língua espanhola e na criação de conteúdos educacionais desde 2004 no Brasil e no Peru.