Exercícios para o ENEM (277)
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O Globo, 12 fev. 2012 (adaptado). Considerando-se os contextos de uso...

O Globo, 12 fev. 2012 (adaptado).
Considerando-se os contextos de uso de “Todas chora”,
essa expressão é um exemplo de variante linguística
típica de pessoas despreocupadas em seguir as regras de escrita.
usada como recurso para atrair a atenção de interlocutores e consumidores.
transposta de situações de interação típicas de ambientes rurais do interior do Brasil.
incompatível com ambientes frequentados por usuários da norma-padrão da língua.
condenável em produtos voltados para uma clientela exigente e interessada em novidades.
De acordo com alguns estudos, uma inovação do português brasileiro...
De acordo com alguns estudos, uma inovação do português brasileiro é o R caipira, às vezes tão intenso que parece valer por dois ou três, como em porrrta ou carrrne.
Associar o R caipira apenas ao interior paulista é uma
imprecisão geográfica e histórica, embora o R tenha sido
uma das marcas do estilo matuto do ator Mazzaropi em
32 filmes. Seguindo as rotas dos bandeirantes paulistas
em busca de ouro, os linguistas encontraram o R
supostamente típico de São Paulo em cidades de Minas
Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste
de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, formando um
modo de falar similar ao português do século XVIII.
Quem tiver paciência e ouvido apurado poderá encontrar também na região central do Brasil o S chiado, uma característica típica do falar carioca que veio com os portugueses em 1808 e era um sinal de prestígio por representar o falar da Corte.
A história da língua portuguesa no Brasil está revelando as características preservadas do português, como a troca do L pelo R, resultando em pranta em vez de planta. Camões registrou essa troca em Os Lusíadas — lá está um frautas no lugar de flautas —, e o cantor e compositor paulista Adoniran Barbosa a deixou registrada em frases como “frechada do teu olhar”, do samba Tiro ao Álvaro.
FIORAVANTI, C. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2017.
relevância da fala de prestígio na época da Corte portuguesa.
inovação do português brasileiro sem equivalente em Portugal.
razões históricas do preconceito sobre a fala regional no Brasil.
importância do estudo, da preservação e do respeito à língua falada no Brasil.
variedade de uso da língua, característica da literatura e da música brasileiras.
In contemporary black popular culture, rap music has become one of the...
transformação da cultura americana dominante.
confronto com os valores da população branca americana.
mudança da norma-padrão da língua inglesa.
imitação do inglês negro por crianças brancas.
entretenimento promovido por esse estilo musical.
A verdade sobre o envelhecimento das populações Tem se tornado...
A verdade sobre o envelhecimento das populações
Tem se tornado popular produzir grandes projeções de redução de prosperidade baseada no envelhecimento demográfico. Mas será que isso é realmente um problema?
A média de idade nos Estados Unidos é atualmente de 36 anos. Na Etiópia, a média é de 18 anos. O país com maior número de idosos é a Alemanha, onde a média de idade é de 45 anos. Países em que a população mais jovem domina são mais pobres, e aqueles com a população dominante mais idosa são mais ricos. Então por que temer o envelhecimento da população?
Existem pelo menos duas razões. A primeira é
psicológica: em analogia ao envelhecimento das pessoas,
sugere que, à medida que as populações envelhecem,
tornam-se mais fracas e perdem acuidade mental. A
segunda decorre dos economistas e de um indicador
conhecido como razão de dependência, que pressupõe
que todos os adultos com menos de 65 anos contribuem
para a sociedade, e todos com mais de 65 anos são um
peso. E a proporção de pessoas com mais de 65 anos
tende a aumentar.
LUTZ, W. Azul Magazine, ago. 2017 (adaptado).
A articulação entre as informações do texto leva à compreensão de que ele propõe um(a)
levantamento das causas do envelhecimento das populações.
análise dos dados demográficos de diferentes países do mundo.
comparação entre a idade da população economicamente ativa no mundo.
questionamento sobre o impacto negativo do envelhecimento da população.
alerta aos economistas sobre as contribuições da população abaixo dos 65 anos.
Most people know of the Karen people from television documentaries,...
apoiar o boicote dos turistas à visitação a essas comunidades.
evitar a exploração dessas mulheres em suas comunidades.
enaltecer essa tradição presente até os dias atuais.
divulgar atrações populares para o público ocidental.
retratar a situação desse costume na atualidade.
Study: Literary Criticism Is Still Overwhelmingly Male By Zach...
Study: Literary Criticism Is Still Overwhelmingly Male
By Zach Schonfeld
Women writers are all over the best-seller lists, but
literary criticism is still predominantly a male field.
That’s according to the latest numbers from the volunteer organization VIDA: Women in the Literary Arts, which works for gender and racial parity in the literary world. This year’s report covers prestigious publications like The New York Review of Books, which published 227 male reviewers last year but only 54 female reviewers, and The London Review of Books, which published 146 male critics and 44 women during the same period. The Paris Review “made great strides toward gender parity” in 2013, the report notes, but then slid and published substantially fewer women than men in 2014.
As The Guardian points out, those figures are especially striking when you consider that women are more avid readers than men in the U.K., where some of the biggest offenders are based.
The figures are not all disheartening. Major magazines like The New Yorker, The Atlantic and Harper’s all showed increases in the number of women published in 2014.
That data are valuable (without VIDA, the figures would likely go untallied), and the broader awareness even more so. Top editors likely know gender disparity is an issue, but they’re more likely to pay attention to it when an organization like VIDA is paying attention to them.
quantidade de produções literárias de homens e mulheres.
predominância de produções masculinas na crítica literária.
papel das associações na produção literária das mulheres.
resultado da produção literária de homens e mulheres em 2014.
prestígio das mulheres no desenvolvimento da produção literária.
Considerando-se o uso difundido do inglês na atualidade, o cartum...

Considerando-se o uso difundido do inglês na atualidade, o cartum remete à
necessidade de uniformização linguística.
tendência de simplificação de enunciados longos.
preservação do emprego de estruturas formais da língua.
valorização de um modo de expressão em detrimento de outro.
variação na forma de falar para atingir um propósito comunicativo.
Of the 7.2 billion people on Earth... Of the 7.2 Billion People on...
Of the 7.2 billion people on Earth...

Of the 7.2 Billion People on Earth, 2015. Disponível em:
www.washingtonpost.com. Acesso em: 18 ago. 2017.
Considerando a relação entre o número de habitantes
e de línguas faladas no mundo, os dados trazidos pelo
infográfico revelam uma
hierarquização das línguas pela localização dos países.
ampliação da quantidade de falantes bilíngues no mundo.
preferência pelo estudo de línguas mais conhecidas.
expansão do ensino de mandarim como segunda língua.
concentração de falantes em um conjunto limitado de línguas.
España en el corazón Como era Federico Dimos una gran sorpresa.
España en el corazón
Como era Federico
Dimos una gran sorpresa. Habíamos preparado un discurso al alimón. Ustedes probablemente no saben lo que significa esa palabra y yo tampoco lo sabía. Federico, que estaba siempre lleno de invenciones y ocurrencias, me explicó: "Dos toreros pueden torear al mismo tiempo el mismo toro y con un único capote. Esta es una de las pruebas más peligrosas del arte taurino. Por eso se ve muy pocas veces. No más de dos o tres veces en un siglo y sólo pueden hacerlo dos toreros que sean hermanos o que, por lo menos, tengan sangre común. Esto es lo que se llama torear al alimón. Y esto es lo que haremos en un discurso." Y esto es lo que hicimos, pero nadie lo sabía. Cuando nos levantamos para agradecer al presidente del Pen Club el ofrecimiento del banquete, nos levantamos al mismo tiempo, cual dos toreros, para un solo discurso.
NERUDA: Señoras...
LORCA: ...y señores: Existe en la fiesta de los toros una suerte llamada "toreo del alimón", en que dos toreros hurtan su cuerpo al toro cogidos de la misma capa.
NERUDA: Federico y yo, amarrados por un alambre eléctrico, vamos a parear y a responder esta recepción muy decisiva.
NERUDA, P. Confieso que he vivido. Buenos Aires: Delbolsillo, 2004.
duelo travado entre os escritores, tal como entre touro e toureiro.
admiração pelas touradas, manifesta no discurso dos escritores.
surpresa com que o discurso dos escritores foi recebido pelo público.
conhecimento dos escritores acerca da tradicional tourada espanhola.
perspicácia dos escritores em discursar inspirados em uma forma de tourear.
Los orígenes de la habitual expresíon ¡che! ¿Hay algo más...
Los orígenes de la habitual expresíon ¡che!
¿Hay algo más argentino que la expresión "che"? Muchos afirmarían que no, que de hecho "che" es sinónimo de argentino. Sin embargo, las continuas oleadas migratorias que recibió el país a finales del siglo XIX y comienzos del XX le dan un origen más complejo.
A Valencia, ubicada en la costa mediterránea española, se le conoce como la tierra de los "che". "Es muy probable que la expresión viajara con los emigrantes que llegaron a Argentina. Entre 1857 y 1935 casi tres millones de españoles arribaron a Buenos Aires", comenta la filóloga e historiadora Inés Celaya.
El "che", no obstante, es un hijo con varios padres. Algunos filólogos italianos reclaman la paternidad y sitúan su nacimiento en Venecia, cuna del "cocoliChe", un dialecto que transmitió muchas palabras al lunfardo, la jerga que nació en los bares bonaerenses. De 1814 a 1970 llegaron a Argentina unos seis millones de emigrantes italianos, siendo la comunidad europea más grande del país.
Otra vertiente del "che" es su posible origen en las comunidades indígenas del norte de Argentina. En guaraní "che" significa "yo" y también se utiliza como el posesivo "mi". "En cualquier caso el 'che' es una palabra errante, que ha cruzado culturas y océanos. Ya no sólo forma parte de la historia del Mediterráneo sino del cono sur de América", detalla Celaya.
Disponível em: www.lanacion.com.ar. Acesso em: 8 jul. 2015 (adaptado).
quantidade de imigrantes usuários do vocábulo.
perspectiva da filóloga para o uso dessa palavra.
identificação dos argentinos com a palavra “che”.
diversidade na formação dessa variedade do castelhano.
imposição da língua espanhola sobre as línguas indígenas.