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Exercícios sobre literatura contemporânea brasileira (com gabarito)

Rodrigo Luis
Rodrigo Luis
Professor de Português e Literatura

A literatura brasileira contemporânea reflete a diversidade e a complexidade da sociedade atual, abordando temas sociais, políticos e culturais por meio de narrativas inovadoras e plurais.

Nestes exercícios, você terá a oportunidade de explorar obras e autores representativos desse período, como Murilo Rubião, Paulo Leminski e Conceição Evaristo, analisando diferentes formas de linguagem, estilos literários e abordagens temáticas.

Cada questão conta com comentários que ajudam a compreender os aspectos artísticos, sociais e históricos das obras, permitindo uma prática completa e aprofundada do estudo da literatura contemporânea brasileira.

Leia o texto a seguir para responder às próximas 2 questões.

O Ex-Mágico da Taberna Minhota, de Murilo Rubião

Hoje sou funcionário público e este não é o meu desconsolo maior.

Na verdade, eu não estava preparado para o sofrimento. Todo homem, ao atingir certa idade, pode perfeitamente enfrentar a avalanche do tédio e da amargura, pois desde a meninice acostumou-se às vicissitudes, através de um processo lento e gradativo de dissabores.

Tal não aconteceu comigo. Fui atirado à vida sem pais, infância ou juventude.

Um dia dei com os meus cabelos ligeiramente grisalhos, no espelho da Taberna Minhota. A descoberta não me espantou e tampouco me surpreendi ao retirar do bolso o dono do restaurante. Ele sim, perplexo, me perguntou como podia ter feito aquilo.

O que poderia responder, nessa situação, uma pessoa que não encontrava a menor explicação para sua presença no mundo? Disse-lhe que estava cansado. Nascera cansado e entediado.

Sem meditar na resposta, ou fazer outras perguntas, ofereceu-me emprego e passei daquele momento em diante a divertir a freguesia da casa com os meus passes mágicos.

O homem, entretanto, não gostou da minha prática de oferecer aos espectadores almoços gratuitos, que eu extraía misteriosamente de dentro do paletó. Considerando não ser dos melhores negócios aumentar o número de fregueses sem o consequente acréscimo nos lucros, apresentou-me ao empresário do Circo-Parque Andaluz que, posto a par das minhas habilidades, propôs contratar-me. Antes, porém, aconselhou-o que se prevenisse contra os meus truques, pois ninguém estranharia se me ocorresse a ideia de distribuir ingressos graciosos para os espetáculos.

Contrariando as previsões pessimistas do primeiro patrão, o meu comportamento foi exemplar. As minhas apresentações em público não só empolgaram multidões, como deram fabulosos lucros aos donos da companhia.

A plateia, em geral, me recebia com frieza, talvez por não me exibir de casaca e cartola. Mas quando, sem querer, começava a extrair do chapéu coelhos, cobras, lagartos, os assistentes vibravam. Sobretudo no último número em que eu fazia surgir, por entre os dedos, um jacaré. Em seguida, comprimindo o animal pelas extremidades, transformava-o numa sanfona. E encerrava o espetáculo tocando o Hino Nacional da Cochinchina. Os aplausos estrugiam de todos os lados, sob o meu olhar distante.

O gerente do circo, a me espreitar de longe, danava-se com a minha indiferença pelas palmas da assistência. Notadamente se elas partiam das criancinhas que me iam aplaudir nas matinês de domingo. Por que me emocionar, se não me causavam pena aqueles rostos inocentes, destinados a passar pelos sofrimentos que acompanham o amadurecimento do homem? Muito menos me ocorria odiá-las por terem tudo que ambicionei e não tive: um nascimento e um passado.

[...]
RUBIÃO, Murilo. Contos reunidos. São Paulo: Editora Ática, 1999.

Questão 1

Murilo Rubião foi importante escritor brasileiro. Famoso pela sua produção em formas breves, ele expandiu em território nacional, os conceitos do realismo mágico.

No texto, um desses elementos é a percepção do sujeito sobre si mesmo, configurando uma espécie de duplo. Essa percepção pode ser vista, inicialmente, na narrativa por

a) sua consciência precoce de que o sofrimento humano é inevitável, o que o leva a aceitar com serenidade sua solidão e velhice.

b) sua indiferença diante dos aplausos do público, o que revela o distanciamento entre a figura do artista e o homem comum.

c) sua constatação súbita de existência, sem lembranças de infância ou juventude, como se tivesse surgido no mundo já adulto e cansado.

d) seu desejo de ajudar os outros por meio da magia, demonstrando compaixão e solidariedade humanas.

e) sua rejeição ao trabalho e à ordem social, que o leva a abandonar o emprego e buscar liberdade plena.

Gabarito explicado

O “duplo” e o insólito se manifestam no momento em que o narrador se percebe existindo sem passado (“Fui atirado à vida sem pais, infância ou juventude”) e vê-se repentinamente diante do espelho, já grisalho. Essa cisão entre ser e existir marca a relação fantástica e reflexiva do personagem consigo mesmo.

Ainda com dúvidas? Pergunta ao Ajudante IA do Toda Matéria

Questão 2

No trecho de O Ex-Mágico da Taberna Minhota, Murilo Rubião cria um narrador que fala de si mesmo em tom reflexivo e distante, descrevendo situações absurdas com naturalidade. Essa combinação de linguagem introspectiva e insólita é essencial para o efeito de realismo mágico presente no texto.

Do ponto de vista linguístico, o efeito de estranhamento é construído principalmente por meio de

a) frases curtas e objetivas, que aproximam o texto do relato jornalístico e reforçam a verossimilhança dos acontecimentos.

b) uso da primeira pessoa e de um tom confessional, que expressam a subjetividade e o desalento existencial do narrador.

c) predominância de vocabulário técnico e impessoal, que distancia o leitor das emoções do narrador.

d) emprego constante de metáforas e comparações, que descrevem de forma poética os ambientes e as ações.

e) uso da linguagem coloquial, com marcas de oralidade e regionalismos, que caracterizam o narrador como homem simples.

Gabarito explicado

O uso da primeira pessoa e do tom confessional constrói um narrador introspectivo que reflete sobre a própria existência com linguagem contida e melancólica, reforçando o contraste entre o insólito (magia, surgimento repentino) e a naturalidade com que ele o descreve, um traço característico do estilo de Murilo Rubião.

Questão 3

um bom poema

um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,
três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,
uma eternidade, eu e você,
caminhando junto

LEMINSKI, Paulo. um bom poema. Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/11217/um-bom-poema. Acesso em: 22 out. 2025.

O poema de Paulo Leminski apresenta uma visão do fazer poético que se afasta da idealização romântica. Assim, considerando o contexto da literatura brasileira contemporânea, o poema expressa a

a) busca pela perfeição estética e pela linguagem erudita, que eleva o poema a uma forma de arte distante da vida comum.

b) crítica à sociedade de consumo, ao mostrar a mecanização do tempo e a perda da sensibilidade poética.

c) valorização das experiências humanas comuns como matéria-prima da criação poética, mesclando simplicidade e profundidade.

d) tentativa de resgatar a tradição épica e heroica da poesia, em contraste com o individualismo moderno.

e) separação entre vida e arte, sugerindo que a poesia deve nascer apenas do estudo e da técnica, não da vivência pessoal.

Gabarito explicado

Na literatura brasileira contemporânea, Leminski representa uma poesia que une vida e arte, em que o fazer poético surge do acúmulo de experiências — “jogando bola”, “namorando a vizinha”, “andando sozinho”. A simplicidade da linguagem e o humor sutil revelam uma concepção moderna e humana da poesia.

Leia o texto a seguir para responder às próximas 2 questões.

Quantos filhos Natalina teve?

Natalina alisou carinhosamente a barriga, o filho pulou lá de dentro respondendo ao carinho. Ela sorriu feliz. Era a sua quarta gravidez, e o seu primeiro filho. Só seu. De homem algum, de pessoa alguma. Aquele filho ela queria, os outros não. Os outros eram como se tivessem morrido pelo meio do caminho. Foram dados logo após e antes até do nascimento. As outras barrigas ela odiara. Não aguentava se ver estufando, estufando, pesada, inchada, e aquele troço, aquela coisa mexendo dentro dela. Ficava com o coração cheio de ódio. Enjoava e vomitava muito durante quase toda gravidez. Na terceira, vomitou até na hora do parto. Foi a pior gravidez para Natalina. Pior até do que a primeira, embora fosse ainda quase uma menina quando pariu o primeiro filho. Brincava gostoso quase todas as noites com o seu namoradinho e quando deu fé, o jogo prazeroso brincou de pique-esconde lá dentro de sua barriga. A mãe desesperada perguntou se ela queria o filho e se Bilico queria também. Ela não sabia responder por ele. Sabia, porém, que ela, Natalina, não queria. Que a mãe a perdoasse, não batesse nela, não contasse nada para o pai. Que fizesse segredo até para o Bilico. Ela estava com ódio e vergonha. Bilico nunca mais brincaria com ela. Ele não ia querer uma menina que estivesse esperando um filho. Que a mãe ficasse calada. Ela ia dar um jeito naquilo.

Natalina sabia de certos chás. Várias vezes vira a mãe beber. Sabia também que às vezes os chás resolviam, outras vezes, não. Escutava a mãe comentar com as vizinhas:

– Ei, fulana, o troço desceu! – E soltava uma gargalhada aliviada de quem conhecia o valor da vida e o valor da morte.

Natalina preparou os chás e tomou durante vários dias. Ela ficava em casa cuidando dos irmãos menores. Ia fazer catorze anos. Uma coisa estava lá dentro da barriga dela e ia crescer, crescer até um dia arrebentar no mundo. Não, ela não queria, precisava se ver livre daquilo.

[...]

EVARISTO, Conceição. Quantos filhos Natalina teve? Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados. Acesso em: 18 out. 2025.

Questão 4

No conto “Quantos filhos Natalina teve?”, de Conceição Evaristo, a autora retrata a trajetória de uma mulher marcada por experiências de violência e negação do próprio corpo, expondo a maternidade forçada e a falta de escolha como reflexos das desigualdades sociais. A narrativa, escrita em linguagem sensível e direta, aproxima-se da realidade de muitas mulheres brasileiras, especialmente das que vivem em contextos de pobreza e exclusão.

Com base no texto e em seu contexto, o conto dialoga com a realidade brasileira contemporânea ao

a) revelar o conflito entre o desejo individual e as normas sociais que determinam o papel da mulher como mãe, evidenciando o peso da moralidade na vida feminina.

b) denunciar as desigualdades de gênero e classe que restringem o direito das mulheres à decisão sobre seus corpos e seus destinos.

c) mostrar o ciclo de pobreza que atravessa gerações, em que a falta de informação e apoio familiar perpetuam a vulnerabilidade feminina.

d) retratar o amadurecimento de Natalina como processo doloroso, em que o amor materno surge como forma de resistência e afirmação da identidade.

e) criticar o abandono afetivo e a ausência de diálogo familiar como fatores centrais para a solidão da personagem e suas decisões.

Gabarito explicado

A obra de Conceição Evaristo propõe uma reflexão sobre a condição social e corporal da mulher negra e pobre, denunciando o modo como o machismo e a desigualdade de classe e raça negam às mulheres o direito à escolha sobre a maternidade e sobre suas próprias vidas.

Questão 5

A literatura brasileira contemporânea tem se destacado por incorporar temas sociais urgentes e por dar voz a grupos historicamente marginalizados.

Nesse contexto, o conto exemplifica a instrumentalidade da literatura contemporânea ao

a) dar visibilidade a uma experiência feminina e periférica, transformando a narrativa individual em denúncia das injustiças estruturais da sociedade brasileira.

b) reafirmar a função estética da literatura, valorizando a linguagem poética e simbólica em detrimento de qualquer preocupação social.

c) propor uma reflexão universal sobre a maternidade e o amor, afastando-se das especificidades históricas e sociais da personagem.

d) idealizar a figura feminina como símbolo de força e pureza, destacando sua capacidade de superar qualquer adversidade.

e) retratar a religiosidade popular como única forma de consolo e esperança diante da exclusão e da pobreza.

Gabarito explicado

A literatura de Conceição Evaristo é exemplar da instrumentalidade da produção contemporânea, pois usa a ficção como forma de intervenção social. Ao narrar a trajetória de Natalina, a autora revela as violências que marcam o corpo e a vida de mulheres pobres e negras, transformando a literatura em espaço de voz, denúncia e resistência diante das desigualdades persistentes no Brasil.

Questão 6

O francês Claude Simon (1913-2005), Prêmio Nobel em 1985, deixou algumas considerações sobre sua arte. Simon não era nem pretendia ser um teórico do romance. Mas quatro conferências que fez nos anos 1980 e 1990 mostram que ele refletia sobre o gênero. Para ele, “a verdadeira literatura romanesca”, ou “literatura viva”, começava em Dostoiévski e prosseguia com Proust, Joyce, Kafka Faulkner. Escrever romances, a seu ver, é simplesmente “fazer” alguma coisa artística (como a pintura e a fotografia que ele também praticou), e fazer arte é preencher aquele lugar vazio deixado pela religião e pelas ideologias em nosso tempo: “Como a ciência, a arte substitui a ideia ausente de Deus (ou pelo menos seu silêncio…), ela é para o homem, no meio do desmoronamento universal das aparências, o único absoluto ao qual o indivíduo pode aspirar”.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

De acordo com o texto, Claude Simon expressa uma visão particular acerca da literatura moderna. Com base nesse ponto de vista, a concepção de literatura contemporânea que se estabelece a partir da defesa de por Simon entende a criação artística como

a) um instrumento de consolidação de valores morais e espirituais, capaz de restabelecer as certezas perdidas pela sociedade moderna.

b) uma forma de entretenimento e distração diante da crise de valores e da aceleração do tempo contemporâneo.

c) uma tentativa de recuperar o realismo e a objetividade perdidos nas narrativas modernas, aproximando a literatura da observação científica.

d) uma prática secundária em relação à ciência, já que esta se tornou a principal forma de conhecimento e verdade no mundo moderno.

e) uma expressão autônoma e criativa, que busca dar sentido à experiência humana em meio ao vazio deixado pelo declínio das crenças e das ideologias.

Gabarito explicado

Para Claude Simon, a literatura contemporânea é uma forma de busca estética e existencial: ela não transmite verdades prontas, mas cria significados possíveis diante do “silêncio de Deus” e da falência das ideologias. Assim, a arte torna-se o espaço simbólico onde o indivíduo ainda pode aspirar a algum absoluto (um sentido, mesmo que frágil, em meio ao vazio moderno).

Questão 7

Texto I

(Karnal 2014, p. 399) esclarece que "há no Brasil, hoje, uma produção intensa de poesia e poetas novos que surgiram muito em razão da internet. Se por um lado há baixa produção e consumo desse gênero no mercado editorial impresso, por outro lado há milhares de blogs, muitos sites e revistas on-line". Segundo Karnal, antes da proliferação de blogs e sites, a revista eletrônica Germina Literatura - que já está há 16 anos on-line e agrega 650 autores, muitos dos quais também cultivam blogs pessoais - foi pioneira ao divulgar o trabalho de novos poetas na internet. Ainda segundo a autora, outros espaços significativos são o portal Cronópios, lançado em 2004 para divulgar a produção literária brasileira de jovens escritores, e o site Escritoras Suicidas, lançado em 2005 como uma publicação eletrônica bimestral composta de 38 poetas regulares e outras poetas convidadas.

Nas discussões acadêmicas, ao mesmo tempo em que essa liberdade aparentemente ilimitada para produzir e divulgar literatura na internet tem sido celebrada como uma revolução democratizante quanto à produção e à leitura literária no novo milênio (Landow, 2006), também tem sido responsabilizada pelo suposto "desaparecimento do livro impresso" e pelo correspondente declínio da cultura literária tradicional. A seguinte citação do pesquisador Vicente Luis (Mora 2013, p. 1) exemplifica a segunda visão: "Os livros estão desaparecendo. [...] A codificação do livro em bits produz o perigo de nos perdermos em intrincadas madressilvas de publicidade inócua e acreditarmos que apenas aqueles livros amplamente vendidos e bem colocados nas livrarias [...] são os que existem".

KIRCHOF, Edgar. Como ler os textos literários na era da cultura digital? In.: Literatura e Novas Mídias, n. 47, jun. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2316-40184710

Texto II

Na listagem que (Karnal 2014) realizou de escritores da revista digital Germina Literatura, por exemplo, encontram-se nomes entrementes já publicados em livros impressos, tais como Ricardo Aleixo (Prêmio Jabuti, 2012), Adriana Lisboa (ex-Escritora Suicida, com várias premiações, incluindo o Prêmio José Saramago, 2010). Do site Escritoras Suicidas podem ser destacadas Andrea Del Fuego, vencedora do Prêmio José Saramago em 2011, Carola Saavedra, finalista do Prêmio Jabuti, vencedora do Prêmio APCA (2008) e do Prêmio Raquel de Queiroz (2010).

KIRCHOF, Edgar. Como ler os textos literários na era da cultura digital? In.: Literatura e Novas Mídias, n. 47, jun. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2316-40184710

Os dois textos são trechos do mesmo artigo. Levando em consideração aquilo que foi colocado a respeito da mídia impressa e digital, é possível estabelecer que

a) ao contrário do que apregoam tanto as previsões eufóricas quanto as pessimistas, o que parece estar ocorrendo é uma convergência entre a cultura do suporte impresso e a dos meios digitais.

b) a literatura digital tende a substituir completamente o livro impresso, visto que a internet se tornou o principal meio de legitimação e divulgação dos novos autores.

c) o surgimento das revistas e blogs literários online reforça a decadência da produção poética, uma vez que a ausência de editoras tradicionais compromete a qualidade das obras.

d) a internet democratizou o acesso à literatura, eliminando as hierarquias culturais e transformando todos os escritores em autores reconhecidos.

e) as novas mídias literárias surgiram como fenômeno isolado da cultura impressa, sem qualquer relação com autores ou prêmios vinculados ao mercado editorial tradicional.

Gabarito explicado

O artigo de Edgar Kirchof indica que a literatura contemporânea não vive um embate entre o impresso e o digital, mas um processo de convergência, em que os dois suportes coexistem e se influenciam mutuamente, ampliando as formas de produção e circulação literária.

Saiba mais em: Literatura Brasileira Contemporânea.

Continue praticando com

exercícios de literatura para estudar para o ENEM (com questões resolvidas)

exercícios sobre a literatura brasileira (com gabarito respondido).

Rodrigo Luis
Rodrigo Luis
Professor de Língua Portuguesa e Literatura formado pela Universidade de São Paulo (USP) e graduando na área de Pedagogia (FE-USP). Atua, desde 2017, dentro da sala de aula e na produção de materiais didáticos.