Hierarquia Social

Na Sociologia, a Hierarquia Social ou Hierarquização Social é um conceito que está relacionado à subordinação de poderes dentro da estrutura social, no qual os indivíduos adquirem um status social.

Em outras palavras, ela classifica numa escala vertical, as diversas categorias quanto à classe social dos indivíduos que compõem a sociedade. Ainda que seja utilizada no campo social e político, a hierarquia social pode levar em consideração os gêneros, etnias e raças.

Observe que o conceito de hierarquia é utilizado em diversas áreas do conhecimento, por exemplo: hierarquia familiar, hierarquia urbana, hierarquia militar, hierarquia jurídica, hierarquia administrativa, dentre outros.

Hierarquia Social Brasileira

No Brasil, de acordo com a condição socioeconômica, as escalas definidas pela hierarquia social são basicamente classificadas em três grupos: Classe Alta, Classe Média e Classe Baixa.

No entanto, dentre cada categoria há subdivisões, seja quanto a qualidade de vida, quantidade de bens ou quantidade de salários mínimos recebidos.

Desse modo, segundo os órgãos de pesquisa (Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)) elas são classificadas em 5 categorias, nomeadas pelas letras maiúsculas:

Classe A
Classe B
Classe C
Classe D
Classe E

Representação

A hierarquia social é geralmente representada por uma pirâmide donde a parte inferior reúne os indivíduos de classe social baixa, até chegar ao topo, cujas pessoas apresentam a classe social mais superior, devido ao conjunto de bens que abrigam:

História

A Hierarquização Social, também chamada de Estratificação Social, já existia nas civilizações antigas: romana, grega, egípcia, mesopotâmica. Nesse sentido, dentro da cada estrutura social, havia os indivíduos que apresentavam melhores condições financeiras e sociais do que outros.

Observe que esse conceito foi se modificando ao longo do tempo, por exemplo, durante o feudalismo, na Idade Média, a sociedade era estamental, dividida em (estamentos e não em estratos sociais).

Nesse sistema, a mobilidade social era praticamente impossível, ou seja, entre os estamentos (grupos sociais) não havia a mudança de posição. Assim, se o indivíduo nascia servo, morreria nesta condição.

Na sociedade capitalista atual, a mobilidade social pode ocorrer de forma que muitos nascem em famílias de classe social baixa, e com as relações de trabalho durante sua vida, conseguem atingir outra escala.

O contrário, é mais difícil de acontecer, ou seja, uma pessoa pertencente a uma alta classe social, e que mediante diversas ações, baixa suas condições socioeconômicas e, portanto, de escala na hierarquização social.

Para o filósofo alemão Karl Marx, as categorias relativas às classes sociais dos indivíduos dentro de uma sociedade surgem por meio das relações de produção, dividida em proprietários (burguesia) e operários (proletariado).

Além dele, Max Weber contribuiu com estudos na da hierarquia social, expandido assim, o conceito, para os âmbitos econômicos, políticos, religiosos, jurídicos.

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