Questões sobre Absolutismo
O Absolutismo e a formação do Estado Moderno é um assunto essencial para entender o mundo atual.
Por isso é um tema que é muito trabalhado em sala de aula e cobrado nas provas de história. Pensando nisso, montamos dez questões com gabarito comentado para você se preparar.
Bons estudos!
Nível Fácil
Questão 1
O apogeu do absolutismo ocorreu em meados do século XVII, sendo a França o país onde melhor se manifestou esse tipo de governo, que priorizava:
a) A concentração dos poderes na mão do rei.
b) A divisão de poderes em três: Executivo, Legislativo e Judiciário.
c) A figura da Igreja acima de todas as instituições políticas.
d) A prática de eleições livres.
Questão 2
Com o declínio do mundo feudal, as relações comerciais aumentaram e a necessidade de expandir os mercados consumidores também. Começaram, então, a expansão comercial e a busca de metais preciosos no mundo. Esta prática econômica recebeu o nome de:
a) Socialismo
b) Liberalismo
c) Mercantilismo
d) Feudalismo
Questão 3
O absolutismo inglês ocorreu durante o reinado da dinastia Tudor que foi marcado por:
a) Ao fortalecimento do poder real e da nobreza, em detrimento da burguesia.
b) A submissão da Igreja ao poder real através da criação da Igreja Anglicana.
c) Supremacia inglesa na Europa e na colonização americana.
d) Aumento das funções do parlamento.
Nível Médio
Questão 4
“A palavra “absolutismo” descreve os governos monárquicos nos qual o poder do rei, por não sofrer grandes limitações ou restrições, é considerado absoluto. (...) Porém, apesar de centralizado e forte, o poder absolutista era limitado”.
(Adaptado do site “Tudo é História” https://sites.google.com/site/historia1958/orientacoes-aos-alunos-sobre-a-mostra-cultural-35-anos-da-emef-sebastiana-cobra).
Quais eram as limitações do rei absolutista?
a) Os senhores feudais e seus exércitos particulares.
b) As minorias religiosas e os ministros.
c) Os costumes, a Igreja Católica e o Parlamento.
d) Os privilégios da nobreza e as corporações de ofício.
Questão 5
É impossível pensar o Absolutismo sem mencionar o Mercantilismo. A união entre os dois pensamentos, um político e outro econômico, fez surgir o Estado Moderno.
Qual alternativa NÃO resume a relação entre ambos?
a) Com o absolutismo, os burgueses puderam contar com uma legislação unificada que garantia a centralização de impostos, estímulo ao comércio e uma única moeda em todo território.
b) As práticas mercantilistas privilegiavam o monopólio comercial e a busca de metais que ajudaram os monarcas absolutistas a consolidar seu poder frente à nobreza tradicional.
c) O mercantilismo representou a valorização da atividade agrícola, que possibilitou o soberano apoiar-se na nobreza feudal para fortalecer seu poder.
d) O Absolutismo e Mercantilismo andaram juntos, pois a centralização política beneficiava aos negócios da burguesia e o rei poderia contar com a financiação desta para seus projetos de expansão territorial.
Questão 6
Durante a monarquia absoluta vivia-se a arte barroca que se encaixou no projeto político dos soberanos. Diante desta informação, observe atentamente a imagem abaixo:

Assinale alternativa que melhor expressa a relação entre o barroco e o Absolutismo.
a) O exagero, as formas curvas e a religiosidade foram usados para exaltar a figura do rei.
b) O barroco foi um movimento estritamente religioso que não ocorreu nos palácios.
c) As mensagens dualistas do barroco como o sofrimento/redenção, tristeza/alegria, pecado/redenção foram empregados somente pelos reis da Península Ibérica para exaltar a figura real.
d) A monarquia francesa foi a única a encomendar quadros grandiosos a fim de perpetuar a imagem do monarca.
Nível difícil
Questão 7
O rompimento do mundo feudal provocou o surgimento dos “Estados Modernos” na Europa ocidental nos séculos XV e XVIII.
Assinale a alternativa que o descreve corretamente:
a) Ascensão da burguesia industrial no poder, acompanhada de liberalização econômica e descentralização administrativa.
b) Centralização administrativa, seguida da formação de uma burocracia e montagem de um exército nacional, em detrimento dos corpos armados feudais.
c) Auxílio à produção industrial por parte do Estado através da eliminação das taxas feudais e, por consequência, ajuda às artes por meio do mecenato.
d) Desenvolvimento da economia agrária, onde a burguesia e o apoio popular jogou um papel fundamental.
Questão 8
Quem quiser praticar a bondade em tudo o que faz está condenado a penar, entre tantos que não são bons. É necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará ou não, em cada caso, conforme seja necessário. […]
MAQUIAVEL.O príncipe.Apud: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Maquiavel – A lógica da força. São Paulo: Moderna, 1993.
A citação acima demonstra que:
a) O governante absolutista deveria se colocar acima do Bem e do Mal se quisesse dirigir a República.
b) O dirigente era livre para agir como desejasse, sem medo à represálias.
c) Maquiavel aconselha que o príncipe deveria estar preparado para a guerra, se esta fosse para o bem do seu país.
d) O autor explica que o líder não deve agir conforme seus sentimentos e sim de maneira objetiva.
Questão 9
Durante os séculos XVI e XVII, a França foi marcada pelas lutas religiosas entre calvinistas e católicos. A alternativa encontrada pelo governo real foi criar uma política que extinguisse as crises motivadas por estas questões, consagrada através do Edito de Nantes, promulgado em 1598.
Assinale a alternativa correta sobre o Edito de Nantes.
a) Concedia liberdade de culto aos protestantes, com o objetivo de eliminar os conflitos provocados pela intolerância religiosa.
b) Regularizou a situação das minorias religiosas na França como judeus e protestantes.
c) Deu prioridade aos calvinistas para aceder a cargos públicos e educar seus filhos em escolas protestantes em detrimento dos católicos.
d) Extinguiu a Igreja Católica na França provocando o fechamento de escolas religiosas e mosteiros.
Questão 10
Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é imagem na terra.
BODIN, Jean. Les six livres de la Republique (Os seis livros da República). Paris: Fayard, 1986. Apud: CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1976.p. 60-1
Para Jean Bodin, o soberano absolutista deveria:
a) Tomar como exemplo os soberanos da Antiguidade para aprender a governar sua nação.
b) Aproximar-se da religião a fim de ser capaz de governar a partir dos ensinamentos bíblicos.
c) Ser duro com aqueles que fizessem oposição à sua pessoa e ao governo.
d) Entender as necessidades do povo e satisfazê-las como um meio de garantir a paz.
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