Barbarismo
O Barbarismo é um vício de linguagem relacionado com o uso incorreto de uma palavra ou enunciado, seja na pronúncia, grafia ou morfologia.
Lembre-se que o vício de linguagem é um desvio gramatical que pode ocorrer por descuido do falante ou mesmo pelo desconhecimento das normas da língua.
Tipos de Barbarismo
O barbarismo ocorre em diversos níveis da língua, ou seja, fonético, morfológico e semântico:
Silabada
A silabada, denominada de barbarismo prosódico (ou simplesmente prosódia), indica os erros na pronúncia em relação à acentuação das palavras
Exemplos: gratuíto ao invés de gratuito; rúbrica ao invés de rubrica.
Cacoépia
A cacoépia, chamada de barbarismo ortoépico, indica os erros cometidos pela pronúncia errada das palavras.
Exemplos: bicicreta ao invés de bicicleta; decascar ao invés de descascar.
Quando ocorre em nível semântico, ou seja, na significação das palavras, ele é chamado de barbarismo semântico.
Exemplos: absolver (perdoar) e absorver (aspirar); comprimento (extensão) e cumprimento (saudação).
Cacografia
A cacografia, chamada de barbarismo gráfico, indica os erros de grafia da palavra.
Exemplos: adevogado ao invés de advogado; geito ao invés de jeito.
No caso do barbarismo gramatical o erro ocorre na troca de termos ou expressão:
Exemplos: "meio" no lugar de "meia"; "vir" no lugar de "ver".
Por fim, o barbarismo morfológico implica no erro quanto ao uso da forma dos vocábulos:
Exemplos: cidadões no lugar de cidadãos; mamãos no lugar de mamões.
Estrangeirismo
O estrangeirismo corresponde ao uso de palavras estrangeiras as quais foram incorporadas ao nosso vocabulário popular.
Exemplos: "menu" no lugar de "cardápio"; "show" no lugar de espetáculo.
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Vícios de Linguagem
Os vícios de linguagem são muito utilizados no cotidiano, na linguagem oral e coloquial. Ou seja, aquela em que falamos com os familiares e amigos.
De tal maneira, os vícios de linguagem são empregados, em grande parte, por desconhecimento das normas gramaticais.
No entanto, eles podem ser utilizados como um recurso linguístico nos textos literários para reforçar o discurso e, nesse caso, são chamados de figuras de linguagem.
Os vícios de linguagem são classificados em: barbarismo, solecismo, cacófato, pleonasmo, ambiguidade, eco, hiato, colisão e plebeísmo.