Gás hélio
Hélio é o elemento de símbolo He da Tabela Periódica, que possui o número atômico 2, e é encontrado em condições ambientes na forma de um gás.
As principais características do hélio são: gás monoatômico, baixo peso, incolor, inodoro, não inflamável e não tóxico.
Trata-se de um elemento abundante na massa do Sol e das estrelas. Na Terra, é encontrado junto ao gás natural, além de ser produzido por desintegrações de outros elementos.
A quantidade do gás hélio disponível no planeta é suficiente para que ele possua diferentes utilidades, que vão desde encher balões até o uso em equipamentos para mergulho.
Propriedades do hélio
- Número atômico: 2
- Massa molar: 4,0026 g/mol
- Distribuição eletrônica: 1s2
- Densidade: 0,0001785 g/cm3
- Ponto de fusão: – 272,12 ºC
- Ponto de ebulição: – 266,934 ºC
- Estado físico: gasoso em CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão)
Aplicações do gás hélio
Provavelmente, a aplicação mais conhecida do gás hélio é a utilização para encher balões. Por possuir densidade menor que a do ar, os balões com gás hélio flutuam quando são soltos. Esta aplicação não se restringe aos balões decorativos, mas também é útil para balões dirigíveis e balões meteorológicos.
Na medicina, o gás hélio é utilizado no tratamento de doenças obstrutivas do sistema respiratório, como asma e bronquiolite. No trato respiratório, uma mistura de hélio e oxigênio pode de melhorar a ventilação nos alvéolos, facilitar a difusão do gás carbônico e diminuir a pressão respiratória.
O gás hélio é inserido na mistura dos cilindros de ar para mergulho para evitar a narcose de nitrogênio, efeito similar à embriaguez, causado pela diluição de nitrogênio no sangue de mergulhadores.
Saiba mais sobre a Tabela Periódica.
Descoberta do hélio
Seu nome vem do grego helios, que significa sol. Trata-se do segundo elemento químico mais abundante no universo, que foi observado pela primeira vez na cromosfera solar durante um eclipse em 1868 pelos astrônomos Pierre Janssen e Norman Lockyer.
O espectro produzido pelo hélio possuía uma cor amarela, diferente de tudo que se conhecia naquela época e, por isso, deduziram ser um novo elemento químico.
Mais tarde, em 1895, a radiação emitida pelo hélio foi observada em um minério de urânio, a cleveíta, estudada por William Ramsay e confirmada por Lockyer através do espectro produzido.
Paralelamente, Per Cleve e Nils Abraham Langlet quando também estudavam o minério, fizeram uma identificação espectroscópica do hélio.
Com a organização da Tabela Periódica, o hélio foi inserido na família dos gases nobres, grupo 18, por sua baixa reatividade e ser considerado praticamente inerte.
Veja também: Gases Nobres
Curiosidades sobre o hélio
- No Sol, quando ocorre a fusão de dois átomos de hidrogênio, origina-se o elemento químico hélio e é produzida energia.
- O hélio é o único elemento da família dos gases nobres que não possui 8 elétrons na camada de valência.
- No zero absoluto, 0 K ou - 273 ºC, o hélio é o único elemento capaz de permanecer no estado líquido.
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Quando inspirado, o gás hélio faz com que a voz ao falar seja mais fina que o normal, pois aumenta a frequência do som.
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BATISTA, Carolina. Gás hélio. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/gas-helio/. Acesso em: