OMC - Organização Mundial do Comércio

Juliana Bezerra
Juliana Bezerra
Professora de História

A OMC (Organização Mundial do Comércio) é uma entidade internacional com objetivo de proporcionar a abertura comercial a todos os países.

A organização foi criada em 1995, conta com 162 países-membros e a sede se encontra está em Genebra, na Suíça. Inglês, francês e espanhol são suas línguas oficiais.

O que é a OMC?

O principal objetivo da OMC é atuar como um fórum de negociações e acordos para reduzir os obstáculos ao comércio internacional.

Seu trabalho consiste em garantir a estabilidade, concorrência entre todos os países e, dessa maneira, assegurar o desenvolvimento econômico das nações.

Igualmente é de sua responsabilidade a solução de conflitos entre os estados-membros e a assinatura de acordos comerciais.

Origem da OMC

A ideia de uma instituição que regulasse o comércio mundial surgiu em 1948 com a criação do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, em sua sigla em inglês), que reunia 23 países, incluindo o Brasil.

Desta maneira, se acabavam as negociações exclusivamente bilaterais e se ampliava para um organismo multilateral. Sua meta era que não houvesse mais barreiras alfandegárias que prejudicassem o comércio e as nações.

Foram realizadas oito rodadas multilaterais durante o GATT. A última, a Rodada Uruguai, em 1986, supôs a atualização desse organismo e sua transformação na OMC.

OMC
Logotipo da Organização Mundial do Comércio

Objetivos da OMC

  • Negociar a redução ou eliminação de barreiras comerciais, como as tarifas comerciais;
  • gerir a regras de conduta do comércio, como subsídios;
  • administrar os bens e serviços gerados pela atividade comercial, como a propriedade intelectual;
  • acompanhar a revisão das políticas comerciais dos estados-membros;
  • atuar para o desenvolvimento dos estados-membros;
  • aplicar pesquisas comerciais e divulgar os dados como forma de apoio aos países integrantes.

Países Membros

A Organização Mundial do Comércio conta, atualmente, com 162 membros e continua somando adesões. São eles:

África do Sul Albânia Alemanha Afeganistão Angola Antígua e Barbuda
Arábia Saudita Argentina Armênia Austrália Áustria Bangladesh
Barbados Bélgica Belize Benim Bolívia Botsuana
Brasil Brunei Bulgária Burkina Faso Burundi Cabo Verde
Camboja Camarões Canadá Catar Cazaquistão Chade
Chile China China Tapei Chipre Colômbia Costa Rica
Costa do Marfim Croácia Cuba Dinamarca Dominica Egito
El Salvador

Emirados Árabes Unidos

Equador Eslováquia Eslovênia Espanha
Estônia Estados Unidos Fiji Filipinas Finlândia França
Gabão Gâmbia Geórgia Gana Granada Grécia
Guineia Guineia-Bissau Guiana Haiti Honduras Hong Kong, China
Hungria Iêmen Índia Indonésia Irlanda Islândia
Ilhas Marshall Israel Itália Jamaica Japão Jordânia
Kuwait Laos Lesoto Letônia Libéria Liechtenstein
Lituânia Luxemburgo Macau, China Macedônia Madagascar Malásia
Malauí Maldivas Mali Malta Marrocos Maurício
Mauritânia México Moçambique Moldávia Mongólia Montenegro
Myanmar Namíbia Nepal Nicarágua Nigéria Noruega
Nova Zelândia Omã Países Baixos Panamá Paquistão Papua Nova Guiné
Paraguai Peru Polônia Portugal Quênia Quirguistão
Reino Unido República Centro-Africana República Checa República da Coreia República do Congo República Dominicana
Romênia Ruanda Rússia São Cristóvão Samoa São Vicente e Granada
Senegal Serra Leoa Singapura Sri Lanka Seychelles Suécia
Suíça Suriname Suazilândia Tailândia Tajiquistão Tanzânia
Togo Tonga Trindade e Tobago Tunísia Turquia Ucrânia
Uganda União Europeia Uruguai Vanuatu Venezuela Venezuela
Vietnã Zâmbia Zimbábue

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Juliana Bezerra
Juliana Bezerra
Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.