Animais em Extinção no Brasil

Rubens Castilho
Rubens Castilho
Professor de Biologia e Química Geral

O Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade. Contudo, existem animais presentes nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas.

O Instituto Chico Mendes ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgaram no Livro Vermelho de 2018 a relação dos animais ameaçados de extinção no Brasil.

De acordo com o estudo, no país existem 1182 espécies animais ameaçadas de extinção, além dos que já foram extintos, como a arara-azul-pequena e o mutum-do-nordeste.

Conheça a seguir uma lista com 30 animais do Brasil que estão ameaçados de extinção:

1. Anta

Anta Tapirus terrestris

A Anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre do Brasil. Esses animais podem atingir 2 m de comprimento e, aproximadamente, 300 kg. A espécie distribuía-se por todo Rio Grande do Sul, porém, atualmente, só há registros à noroeste do território, próximo à florestas e corpos d'água.

São herbívoros e dão a luz a somente um filhote por gestação. Esses animais são excelentes nadadores, possuem hábitos noturnos e são solitários. Costumam defecar sempre no mesmo ponto, geralmente, dentro d'água que também serve para demarcação de território.

2. Ararajuba

Ararajuba (Guaruba guarouba)
Ararajuba (Guaruba guarouba) — Foto: Vismar Ravagnani/Flickr (CC BY-NC 2.0)

A ararajuba (Guaruba guarouba), também conhecida como Guaruba, é uma ave verde e amarela, que existe somente na Amazônia e vem sofrendo com o tráfico e o desmatamento do bioma.

Pouco se sabe sobre os hábitos da ararajuba, o que dificulta a sua conservação. Atualmente, segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), ela é considerada em risco vulnerável de extinção.

3. Ariranha

Ariranha
Ariranha (Pteronura brasiliensis) — Foto: Joachim S. Müller/Flickr (CC BY-NC-SA 2.0)

A ariranha (Pteronura brasiliensis), também conhecida como lobo do rio ou lontra gigante, pode ser encontrada no Pantanal e Amazônia. Está ameaçada de extinção em risco vulnerável, conforme apresentado pelo Livro Vermelho do ICMBio (2018).

A pesca predatória, caça ilegal e a poluição dos rios, principalmente a contaminação por mercúrio, são as maiores ameaças para a conservação da espécie.

4. Baleia-franca-do-sul

Baleia franca do sul
Baleia-franco-do sul (Eubalaena australis) — Foto: Maxi Jones/Reuters

A baleia-franco-do sul (Eubalaena australis), também conhecida como baleia franca austral, é encontrada no litoral brasileiro. Ela vem sofrendo com a caça, a pesca, bem como a poluição das águas.

Na época de ter os filhotes, as mães buscam águas mais quentes e rasas para darem à luz. É considerada em perigo de extinção, segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

5. Boto cor-de-rosa

Boto-cor-de-rosa
Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) — Foto: Ken Fung, Hong Kong Dolphinwatch

O boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) é endêmico dos rios da bacia Amazônia, sendo considerado o maior golfinho de água doce e conhecido pela lenda de que ele seduz moças solteiras.

A população do boto-cor-de-rosa vem diminuindo com o passar do tempo, pois a espécie já foi utilizada como isca para pesca e, mais atualmente, sofre com a construção de hidrelétricas.

Pesquisadores estimam que em cerca de 30 anos, a população desta espécie poderá sofrer um declínio de 50%. Por esse motivo, ela foi categorizada em perigo de extinção pelo ICMBio (2018).

6. Cachorro-do-mato / Graxaim-do-mato

Cachorro-do-mato Cedocyon thous - animais ameaçados

O cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) são também conhecidos como Graxaim-do-mato. Vivem em áreas de borda de mata, locais aberto ou matas densas. São encontrados em todo Estado do Rio Grande do Sul, possuem pelos de cor cinza-clara com faixa preta no dorso.

São animais onívoros, ou seja, se alimentam de pequenos vertebrados, invertebrados e frutas. Possuem hábitos noturno e, durante o dia, escondem-se em tocas, fendas ou buracos em árvores.

7. Cervo-do-Pantanal

Cervo do Pantanal
Cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) — Foto: Fábio Paschoal/oncafari.org

O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) é o maior cervídeo da América da Sul. Além de ser encontrado no Pantanal, esta espécie vive também nos biomas Amazônia e Cerrado.

O desmatamento e a caça ilegal são ameaças, além da construção de hidrelétricas na bacia do Rio Paraná. Essas têm contribuído para a grande redução da espécie, classificando-a em risco vulnerável de extinção, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

8. Cuxiú-preto

Cuxiú-preto (Chiropotes satanas)
Cuxiú-preto (Chiropotes satanas) — Foto: Miguelrangeljr/WikiMedia Commons (CC BY-SA 3.0)

O cuxiú-preto (Chiropotes satanas) é um mamífero que pode ser encontrado na Amazônia.

Esta espécie de macaco vem sofrendo com a caça predatória e desmatamento do seu habitat, causando assim escassez de alimentos, já que os frutos das árvores são fundamentais para sua sobrevivência.

Atualmente, está classificada como criticamente ameaçada de extinção pelo Livro Vermelho do ICMBio (2018).

9. Gato-maracajá

Gato maracajá
Gato-maracajá (Leopardus wiedii) — Foto: Malene Thyssen/WikiMedia Commons (CC BY-SA 2.5)

O gato-maracajá (Leopardus wiedii) sofreu durante décadas com a caça para a venda de sua pele. Ele é encontrado nos biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.

Atualmente, o desmatamento é o maior problema enfrentado pela espécie, uma vez que causou a destruição de seu habitat natural, tornando-se vulnerável à extinção, conforme apontado pelo Livro Vermelho do ICMBio (2018).

10. Jacutinga

Jacutinga
Jacutinga (Aburria jacutinga) — Foto: Bruno Girin/WikiMedia Commons (CC BY-SA 2.0)

A jacutinga (Aburria jacutinga) é uma ave de médio porte endêmica da Mata Atlântica que vem sofrendo com a caça e perda do habitat.

Em alguns estados como Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo ela já foi extinta, sendo possível encontrá-la somente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Por isso, é considerada uma espécie em perigo de extinção, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

11. Lagartixa-da-areia

Lagartixa da areia
Lagartixa-da-areia (Liolaemus lutzae) — Foto: Vanderlaine Menezes/ICMBio

A lagartixa-da-areia (Liolaemus lutzae) é uma espécie endêmica do Rio de Janeiro e tem como habitat as faixas de areia, as quais se estendem por aproximadamente 200 km.

A urbanização é considerada uma das principais ameaças que provocam a extinção da espécie, o que causou, segundo pesquisadores do ICMBio, uma redução de 80% da população de lagartixa-da-areia.

Segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), a espécie está classificada como criticamente ameaçada de extinção.

12. Lobo-guará

Lobo guará
Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) — Reprodução: SiBBr

O Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) é encontrado no Cerrado, no Pantanal e nos Pampas. Esse animal é considerado o maior mamífero canídeo nativo da América do Sul.

A espécie enfrenta grandes problemas devido ao desmatamento de seu habitat e encontra-se vulnerável à extinção, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

13. Macaco-aranha-de-cara-preta

macaco aranha
Macaco-aranha-de-cara-preta (Ateles chamek) — Foto: Anamélia de Souza Jesus

O macaco-aranha-de-cara-preta (Ateles chamek) é encontrado principalmente na Amazônia. Entre as ameaças a sua conservação estão: a destruição de seu habitat, a caça ilegal e o tráfico de animais.

A construção de hidrelétricas, rodovias e linhas de transmissão são os principais motivos para que a espécie seja considerada em risco vulnerável de extinção, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

Veja também: Macacos.

14. Mico-leão-dourado

Mico leão dourado
Mico-leão-dourado — Foto: Haroldo Palo Jr./AMLD

O mico-leão-dourado habita a Mata Atlântica e sofreu durante décadas com o desmatamento e o tráfico de animais, o que resultou na eliminação quase total da espécie.

Hoje, os poucos indivíduos que existem são restritos aos remanescentes de florestas do estado do Rio de Janeiro.

Com o apoio de projetos nas unidades de conservação onde se encontram, a situação tende a melhorar. Porém, a espécie está ainda classificada em perigo de extinção, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

15. Morceguinho-do-cerrado

morceguinho do cerrado
O morceguindo-do-cerrado (Lonchophylla dekeyseri) — Foto: Roberto Leonan Morim Novaes

O morceguindo-do-cerrado (Lonchophylla dekeyseri) é um animal pequeno, com cerca de 12 gramas e é uma espécie endêmica do Cerrado. Ele vive em cavernas e buracos nas matas e cerrado do Brasil.

A redução do seu habitat, causada principalmente pelo desmatamento, turismo desordenado e degradação ambiental, são as principais causas de ameaça de extinção da espécie, que está classificada em perigo pelo Livro Vermelho do ICMBio (2018).

16. Muriqui-do-norte

Muriqui do norte
Muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus) — Foto: Peter Schoen/Flickr (CC BY-SA 2.0)

O muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus) é o maior primata das Américas, sendo encontrado somente na Mata Atlântica. A espécie sofre com o desmatamento da região e a caça ilegal e indiscriminada.

Segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), ele está classificado na categoria de criticamente ameaçado de extinção.

17. Onça-Pintada

onça pintada
Onça-pintada (Panthera onca) — Foto: Christian Vinces

A onça-pintada (Panthera onca) é considerada o maior felino das Américas, podendo ser encontrada em quase todos os biomas brasileiros, com exceção do Pampa, onde já foi extinta.

Esta espécie de onça é caçada por fazendeiros para proteger seus rebanhos, além disso, sofre com a destruição do seu habitat e sua pele tem grande valor no mercado mundial.

De acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018), a onça-pintada é classificada em risco vulnerável de extinção.

18. Peixe-boi-da-Amazônia

Peixe-boi-do-Amazonas Trichechus inunguis

A espécie Trichechus inunguis é a menor entre os peixes-boi, medindo 3 m de comprimento e, cerca de, 450 kg. É um animal exclusivo da Bacia Amazônica que já foi muito explorado no passado.

Possui coloração que varia do preto ao cinza, diferente das outras espécies de peixe-boi não possui unhas nas nadadeiras peitorais. São herbívoros, alimentando-se de plantas aquáticas e semi-aquáticas. Em período de cheia do rio ocorrem os nascimentos de seus filhotes, o tempo de gestação é de 12 meses.

19. Pica-pau-amarelo

Pica-pau-amarelo (Celeus flavus subflavus)
Pica-pau-amarelo (Celeus flavus subflavus) — Foto: Joao Quental/Flickr (CC BY 2.0)

O pica-pau-amarelo (Celeus flavus subflavus) é uma ave endêmica do Brasil, sendo originalmente encontrada entre os estados de Alagoas até o Rio de Janeiro.

Porém, os registros mais recentes apontam a incidência deste animal somente em locais específicos da Bahia e do Espírito Santo.

Essa ave, segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), está classificada como criticamente ameaçada de extinção. Pesquisadores apontam a existência de aproximadamente 250 indivíduos atualmente.

As principais ameaças estão relacionadas à qualidade do seu habitat, que sofre influência do desmatamento e das queimadas.

20. Preguiça-de-coleira

Preguiça-de-coleira - Bradypus torquatus

A preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) é uma espécie da fauna brasileira encontrada no bioma da Mata Atlântica. Compõe a ordem Xenarthra, um dos grupos de mamíferos mais antigos do mundo, estima-se que tenham surgido há, cerca de, 65 a 80 milhões de anos.

Esses animais possuem três garras nos membros dianteiros e podem chegar a atingir 6 kg e aproximadamente 75 cm. Essa espécie se diferencia das demais preguiças pela presença de uma pelagem escura que se estende pelas costas do animal.

Seu metabolismo é lento, pode dormir até 17 horas. Sua dieta é a base de folhas, principalmente as jovens e as maduras. Mesmo que sua alimentação seja à base de folhas, a preguiça-de-coleira não é capaz de digerir a celulose, contando, dessa maneira com a presença de microrganismos que vivem eu seu trato digestivo.

21. Saíra-militar

Saíra-militar (Tangara cyanocephala cearensis)
Saíra-militar (Tangara cyanocephala cearensis) — Foto: Murilo Nascimento/WikiMedia Commons (CC BY-SA 4.0)

O saíra-militar (Tangara cyanocephala cearensis) é uma ave encontrado na Mata Atlântica. Ela possui cores fortes e o grande problema enfrentado pela espécie é o desmatamento das regiões e o tráfico de animais.

Atualmente, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018), ela apresenta risco vulnerável de extinção.

22. Sapo-folha

sapo folha
Sapo-folha (Proceratophrys sanctaritae) — Foto: Marcos Freitas/ICMBio

O sapo-folha (Proceratophrys sanctaritae) é uma espécie endêmica do Brasil, descrito cientificamente há pouco tempo e que já se encontra em perigo de desaparecer. Ele foi descoberto em 2010 na Serra do Timbó, no estado da Bahia.

A espécie sofre com o desmatamento do seu habitat por causa do cultivo de cacau, banana e das pastagens. Atualmente, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018), ele está classificado como criticamente ameaçado de extinção.

23. Soldadinho-do-araripe

soldadinho do araripe
Soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni) — Foto: Rick elis.simpson/WikiMedia Commons (CC BY-SA 3.0)

O soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni) é uma ave que vive na caatinga, em área restrita da Chapada do Araripe, no Ceará.

Ela vem sofrendo com o problema do desmatamento da região, provocado pela criação de gado, monoculturas e o crescimento desordenado das cidades.

Segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), a espécie é classificada como criticamente ameaçada de extinção.

24. Tamanduá-bandeira

tamanduá bandeira
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) — Foto: Carlos Alberto Coutinho/TG

O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é encontrado nos biomas da Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.

Ele vem sofrendo com desmatamento e queimadas das regiões destinadas às plantações ou criação de gado.

Por conta dessas ações, a espécie encontra-se como vulnerável à extinção, segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

25. Tartaruga-de-couro

tartaruga de couro
Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) — Foto: Divulgação Projeto Tamar

A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) é considerada a maior espécie de tartaruga marinha do mundo.

Ela é encontrada em oceanos tropicais e temperados. No Brasil, a desova regular acontece no litoral norte do Espírito Santo.

O consumo dos ovos e abate das fêmeas foi muito comum no passado, além de que suas características reprodutivas contribuem para colocar a conservação da espécie em situação crítica.

Em alguns países, o consumo da carne e do óleo desse animal é legalizado. Segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), a espécie é classificada como criticamente ameaçada de extinção.

26. Tartaruga-oliva

tartaruga oliva
Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) — Foto: Divulgação Projeto Tamar

A tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) é uma espécie altamente migratória, que desova principalmente entre o litoral sul do Alagoas e o norte da Bahia.

Assim como a tartaruga-de-couro, ela também sofria com a coleta dos ovos e abate no período da desova, o que tem diminuído por conta de muitos projetos conservacionistas.

A espécie ainda enfrenta problemas como a caça ilegal, pesca acidental e a poluição das águas, provocando assim o risco de extinção, que segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), é classificada na categoria em perigo.

27. Tatu-bola

Tatu-bola
Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) — Foto: Divulgação/Associação Caatinga/Mark Payne-Gill/NaturePL

O tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) é um animal endêmico da Caatinga, ou seja, é neste bioma que ele é mais encontrado. Pesquisadores apontam que a população desta espécie já diminuiu cerca de 45% em um período de 20 anos.

Os principais motivos que fazem este animal ser considerado em risco de extinção são a degradação ambiental e a caça. Segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2018), a espécie está categorizada em perigo de extinção.

No ano de 2014, ele foi considerado o mascote da Copa do Mundo de futebol ocorrida no Brasil.

28. Toninha

Toninha
Toninha (Pontoporia blainvillei)

A toninha (Pontoporia blainvillei) é um golfinho que pode ser encontrado na região costeira do Brasil, Uruguai e Argentina, passando pelo litoral do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul.

A captura da espécie em redes de pesca e a baixa capacidade de reprodução, fazem com que a toninha seja considerada como criticamente ameaçada de extinção no Brasil, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018).

29. Uacari

uacari
Uacari (Cacajao hosomi) — Foto: Jean Philipe Boubli CPB/ICMBio (CC BY-NC 4.0)

O uacari (Cacajao hosomi) é encontrado na Amazônia e vem sofrendo com o desmatamento da região e a caça, já que habita terras indígenas dos Yanomamis.

De acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018), a espécie está classificada em perigo de extinção.

30. Udu-de-coroa-azul-do-nordeste

udu de coroa azul
Udu-de-coroa-azul (Momotus momota marcgraviana)

O udu-de-coroa-azul (Momotus momota marcgraviana) é encontrado nos biomas da Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica.

Essa ave multicolorida vem enfrentando problemas com a perda de seu habitat por causa do desmatamentos das regiões.

Atualmente, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2018), a espécie está classificada em perigo de extinção.

Classificação dos animais em extinção

Para classificar o nível do perigo de extinção dos animais, o ICMBio adotou o padrão utilizado pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

Dessa forma, considera-se três grandes categorias compostas de outras subcategorias:

  • Extinto: extinto e extinto da natureza;
  • Ameaçada: vulnerável, em perigo e criticamente ameaçada;
  • Baixo risco: dependente de conservação, quase ameaçada, pouco preocupante.

Saiba mais sobre: Fauna do Brasil

Referências Bibliográficas

Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume I /-- 1. ed.- Brasília, DF: ICMBio/MMA, 2018. 492 p. : il., gráfs., tabs.

Rubens Castilho
Rubens Castilho
Biólogo (Licenciado e Bacharel), Mestre e Doutorando em Botânica - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atua como professor de Ciências e Biologia para os Ensinos Fundamental II e Médio desde 2017.